Tenente-coronel Pedro Gunha será Vulto Emérito de Curitiba

por Fernanda Foggiato — publicado 12/04/2021 12h15, última modificação 12/04/2021 12h15
O projeto de lei para a concessão da homenagem foi aprovado em primeiro turno. Nesta terça-feira, a CMC analisa veto às aulas presenciais.
Tenente-coronel Pedro Gunha será Vulto Emérito de Curitiba

Autor do projeto de lei, Zezinho Sabará defendeu a homenagem. (Reprodução YouTube/CMC)

A Câmara Municipal de Curitiba (CMC) aprovou, na sessão plenária desta segunda-feira (12), o título de Vulto Emérito da capital ao tenente-coronel Pedro Gunha. A proposta é de Zezinho Sabará (DEM) e recebeu 18 votos favoráveis, 13 contrários e 1 abstenção (007.00003.2020). A matéria retorna à pauta, para a discussão em segundo turno, nesta terça-feira (13), antes de seguir para a sanção do Executivo.

O título de Vulto Emérito é concedido a pessoas nascidas em Curitiba. No debate do projeto de lei, o autor destacou a atuação do homenageado como administrador da Regional Portão, entre 1993 e 1996; como diretor da Secretaria Municipal de Administração, entre 1997 e 2000; e como assessor na criação da Secretaria Municipal da Defesa Social, entre 2001 e 2003.

Na Polícia Militar, comandou o Batalhão de Polícia Rodoviária, entre 1986 e 1988. O tenente-coronel Pedro Gunha disputou, nas eleições de 1992, de 1996 e de 2000, uma cadeira na Câmara Municipal de Curitiba e foi suplente. Zezinho Sabará destacou as conquistas do homenageado para a Regional Portão, no tempo em que colaborou com o Executivo.

O Pedro Gunha é uma pessoa que gosta das coisas muito certas”, apontou o autor. “Na verdade é um velho conhecido nosso, com uma folha extensa de serviços prestados à cidade”, acrescentou Mauro Ignácio (DEM).

Veto parcial

Nesta terça-feira (13), o plenário analisa o veto parcial do Executivo à lei que estabelece a educação como atividade essencial em Curitiba (saiba mais). “Que a gente possa discutir esse retorno seguro às aulas [presenciais]”, adiantou Indiara Barbosa (Novo).

Segundo a vereadora, que assina o projeto com Amália Tortato (Novo) e com Denian Couto (Pode), a ideia não é a retomada “a qualquer custo”, e sim conforme os protocolos sanitários, seguindo o distanciamento social e com a distribuição de máscaras de qualidade aos estudantes e aos professores. “As crianças que mais precisam, das famílias mais pobres, estão sem aulas presenciais”, completou.

Líder do prefeito na Casa, Pier Petruzziello (PTB) disse entender o posicionamento do Executivo e a complexidade do debate, mas alertou ao “abismo social” entre as crianças das redes pública e privada de ensino. “Eu particularmente sou favorável sim à volta às aulas”, declarou.

Na última quinta-feira (8), em reunião virtual, o Colégio de Líderes da CMC decidiu reformular, em caráter excepcional, a partir desta segunda, o formato das sessões plenárias. A ideia é deixar as ordens do dia mais enxutas e ampliar o debate sobre assuntos relacionados à pandemia.

As sessões plenárias têm transmissão ao vivo pelos canais da CMC no YouTube, no Facebook e no Twitter.