Zeglin pede providências para show do Parque Iguaçu

por Assessoria Comunicação publicado 04/04/2006 19h40, última modificação 08/06/2021 10h54
Na Câmara Municipal de Curitiba, o vereador Tito Zeglin (PDT) está pedindo providências sobre a realização do show de rave às margens do Parque Iguaçu, nos dias primeiro e dois de abril, um total de 36 horas seguidas.  O parlamentar quer respostas da Prefeitura sobre a organização do evento, desde a expedição do alvará até a medição do som, que  chegou a incomodar toda a vizinhança  da região.
Zeglin pediu também, que a Prefeitura indique o sistema de fiscalização adotado, em relação a esta ocasião, para dar  atendimento às reclamações  feitas por diversos moradores à administração pública e  aos órgãos de segurança pública.
O maior problema do show foi o elevado som gerado pelas bandas; entretanto, Zeglin ainda verificou  que moradores também reclamaram do abuso de  algazarra, dentro e fora do imóvel onde foi realizada a festa. “Não somos contra  eventos desta natureza, porém, a lei é para todos”, ponderou.   
O assunto  que foi levado pelo  parlamentar à tribuna da Câmara, onde fez pronunciamento, na tarde desta terça-feira (4), recebeu  apoio diversos  vereadores que também  representaram reclamações de moradores.  Angelo Batista (PP), Stephanes Júnior (PMDB), Roberto Hinça (PDT), Celso Torquato (PSDB), Custódio da Silva (PRTB), Nely Almeida (PSDB) e o líder do prefeito Mario Celso Cunha (PSDB).
Hinça pediu ação fiscalizadora conjunta para casos como o deste show  de rave, e, afirmou que os números  de emergência (Prefeitura e órgãos de segurança) não estão atendendo com a prontidão esperada pelos moradores, segundo, as reclamações  que recebeu.  Nely Almeida também solicitou operação integrada das polícias para acompanhar a realização deste tipo de evento. O vereador Celso Torquato sugeriu que a Prefeitura abra concurso público para admissão de mais fiscais, a fim de intensificar a fiscalização sobre os shows.  A fiscalização para  prevenir transtornos também foi defendida pelo líder  Mario Celso Cunha. O parlamentar  explicou o funcionamento do sistema integrado, reconhecendo que a cidade  cresceu muito,  e exige maior número de fiscais.