Zeglin destaca trabalho do farmacêutico

por Assessoria Comunicação publicado 20/01/2011 16h30, última modificação 05/08/2021 11h16
O vereador Tito Zeglin (PDT) destacou, nesta quinta-feira (20), na Câmara de Curitiba, o trabalho dos farmacêuticos que comemoram sua data nacional no dia 20 de janeiro. “São mais de 13 mil profissionais credenciados no Paraná, entre farmacêuticos e bioquímicos, em farmácias, manipulações, laboratórios de análise clínica, indústrias, vigilância sanitária e na cátedra”, informou.
Segundo o parlamentar, o farmacêutico sempre foi reconhecido. Porém, ao longo dos anos vem conquistando espaço profissional, passando a desempenhar mais funções no mercado de trabalho. “Um farmacêutico pode atuar em pesquisa, na indústria de medicamentos, análises clínicas, farmácia hospitalar, análise de alimentos, cosméticos, agricultura, pesquisa científica, vigilância sanitária, perícia, análise de DNA, toxicologia, ética e ensino, entre outras”, ressaltou.
A categoria farmacêutica, que presta um importantíssimo serviço de saúde, foi parceira do vereador em projeto de lei, já sancionado, que promove alerta sobre os perigos da automedicação. E, em novembro de 2010, com a parceria dos Correios, um selo comemorativo aos 50 anos de existência do Conselho Regional de Farmácia do Paraná (CRF-PR) foi lançado na Casa, para registrar o reconhecimento público da categoria. A presença obrigatória do farmacêutico nas farmácias e drogarias, desde a década de 70, foi lembrada por Zeglin ao dizer que "cabe ao farmacêutico, por exemplo, fazer a análise da receita, pesquisar sobre o uso de medicamentos, indicar qual a melhor forma do paciente utilizá-lo, fazer o acompanhamento farmacoterapêutico e avisar os possíveis efeitos colaterais dos remédios”. Disse, ainda, que “a população deve estar atenta, pois todo farmacêutico deve usar um crachá com a inscrição do CRF”.
Automedicação
Pela lei 13.574/10, de autoria do vereador Tito Zeglin, todas as farmácias e drogarias da cidade devem colocar placas informativas sobre os riscos da automedicação. As placas precisam ter os seguintes dizeres: “Tomar remédio sem o conhecimento de seu médico e sem orientação do farmacêutico pode ser perigoso para sua saúde” e “Todo o medicamento deve ser mantido fora do alcance das crianças”.
A forma oficial de alerta à população precisa estar em local visível e o estabelecimento que desobedecer a regra poderá ser multado em R$ 300, considerando o objetivo de informar o consumidor para que tenha certeza de que o produto a ser adquirido terá o efeito adequado para a sua saúde. De acordo com o CRF, mesmo a compra de medicamentos classificados como isentos de prescrição médica deve ter a orientação de um farmacêutico, pois também apresentam riscos se usados indiscriminadamente.
O alerta dos riscos da automedicação vai ao encontro de um esforço nacional. A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) passou a exigir, desde o dia 28 de novembro do ano passado, que antibióticos sejam vendidos apenas com receita médica, sendo que uma das vias deve ficar retida no estabelecimento.