Zeglin acredita na sanção da lei que proíbe celular em bancos
O primeiro vice-presidente da Câmara de Curitiba, Tito Zeglin (PDT), acredita que o projeto de lei que impede a utilização de celulares em agências bancárias seja transformado em mais uma lei de segurança pública à população. Na última semana, em dois turnos de votação, o projeto de Zeglin foi aprovado. Em enquete divulgada pela imprensa local, o índice de aceitação pela comunidade é superior a 60%, o que confere legitimidade à matéria, pelo parâmetro de avaliação coletiva.
Tito Zeglin já agradeceu ao líder do prefeito na Casa, Mario Celso Cunha (PSB), pelas intermediações favoráveis à sanção da lei pelo prefeito Luciano Ducci. “Nossa intenção é mais do que legítima, ainda que seja polemizada pelas agências bancárias”, comentou. O vereador invoca a autonomia municipal para rebater a crítica de interferência na autonomia bancária. “Antes desta, é a autonomia municipal com capacidade de gerir os seus próprios negócios, dentro de um círculo prefixado pela Constituição Federal que prevalece”. Há que se analisar, primeiramente, afirma o vereador, que “estamos legislando em favor da segurança pública da comunidade, daqueles que utilizam as agências bancárias e são vítimas de violência. Cabe a nós, como representantes da sociedade, assegurar normas para o livre fluir do respeito individual e da segurança coletiva e também para que os órgãos policiais possam exercer com maior propriedade o seu ofício.”
Ainda para as críticas de inconstitucionalidade às leis originadas pela Câmara de Curitiba e que visam assegurar o livre trânsito de clientes bancários, o primeiro vice pondera: “tudo aquilo que for de interesse local e coletivo deve estar acima do interesse exclusivo. Devemos considerar, ainda, que é no município que os tributos são contabilizados na mesma importância do desenvolvimento econômico de cada rede bancária, sendo, mais uma vez, o interesse coletivo a preponderar, porque está de acordo com os princípios e disposições constitucionais.”
O projeto de lei pretende impedir a ação de assaltantes que se tornou conhecida como “saidinha de banco”. Diversos casos comprovados por gravações de câmeras internas e registros policiais justificam a medida preventiva, segundo Tito Zeglin.
Reprodução do texto autorizada mediante citação da Câmara Municipal de Curitiba