X Frágil e Tráfico de Pessoas: luzes azuis na Câmara de Curitiba pedem reflexão

por José Lázaro Jr. | Revisão: Ricardo Marques — publicado 02/08/2024 14h05, última modificação 02/08/2024 14h07
A iluminação cência do Palácio Rio Branco, sede da Câmara de Curitiba, é feita com base em solicitações dos vereadores da capital.
X Frágil e Tráfico de Pessoas: luzes azuis na Câmara de Curitiba pedem reflexão

Desde 2019, a iluminação externa da CMC é utilizada para apoiar causas propostas pelos vereadores. (Foto: Arquivo/CMC)

Para mostrar que a Câmara Municipal de Curitiba (CMC) é parte da rede de combate ao tráfico de pessoas, o Palácio Rio Branco ficou iluminado na cor azul de 28 a 31 de julho. Por recomendação da Assembleia Geral das Nações Unidas (ONU), os países celebram, em 30 de julho, o Dia Mundial do Enfrentamento ao Tráfico de Pessoas, cuja campanha de conscientização, neste ano, tem o tema “Não deixe nenhuma criança para trás”.

A iluminação na cor azul foi uma iniciativa da Presidência da CMC, em resposta a um pedido da Secretaria de Estado da Justiça e Cidadania do Governo do Paraná, que está realizando a 10ª Semana de Mobilização Contra o Tráfico de Pessoas. Chamada de “Coração Azul”, a campanha reuniu o Estado, o Ministério Público do Trabalho e a Polícia Rodoviária Federal em ações por todo o Paraná.

Câmara apoiou conscientização sobre Síndrome do X Frágil

De 21 a 27 de julho, o Palácio Rio Branco também ficou iluminado em azul, que é a cor que identifica a campanha de conscientização sobre a Síndrome do X Frágil. Ela é um  problema que passa de pais para filhos e acontece por causa de uma alteração genética no cromossomo X. As crianças com X Frágil geralmente demoram mais para aprender coisas como falar e andar. Na escola, elas podem ter mais dificuldade para acompanhar as aulas. Muitas vezes, têm problemas para prestar atenção por muito tempo.

A iluminação em apoio às pessoas com X Frágil é a CMC atendendo a um pedido do Instituto Buko Kaesemodel, apadrinhado no Legislativo pelos vereadores Amália Tortato (Novo) e Pier Petruzziello (PP). O pedido para alterar a cor da fachada do prédio histórico precisa ser feito por um vereador, diretamente à Diretoria de Comunicação Social, setor a quem compete organizar o calendário anual da iluminação cênica. A solicitação deve ser feita por meio do sistema de chamados.

Construído entre 1891 e 1895, o Palácio Rio Branco abriga a CMC desde 1963. O prédio, inicialmente chamado de Palácio do Congresso, antes sediava a Assembleia Legislativa. Pelo valor histórico e cultural, foi tombado pelo patrimônio estadual em 1978 (saiba mais). Desde 2019, a iluminação externa do Palácio Rio Branco pode ser alterada para simbolizar o apoio a datas comemorativas, campanhas de conscientização e outros temas de interesse público. Os destaques do primeiro semestre deste ano foram as iniciativas na área da saúde pública.