Vereadores vão mediar reivindicação por vagas em berçários
Foi recepcionado pela Câmara de Vereadores, nesta quarta-feira (2), um grupo de mães que protestava contra o fechamento de vagas para crianças de 0 a 2 anos nas creches públicas de Curitiba – os Centros Municipais de Educação Infantil (CMEIs). “Vai vencer a minha licença-maternidade e não tenho onde deixar meu bebê”, relatou Cibele Santos, moradora do Sítio Cercado, em nome das manifestantes.
“O Sismuc (Sindicato dos Servidores Públicos Municipais de Curitiba) foi procurado pelas mães no fim de 2015, com a notícia do fechamento de turmas de berçário”, explicou Soraya Zgoda, coordenadora de comunicação do sindicato. “Nós, do Sismuc, e as mães, entendemos que é retrocesso. Deveríamos ampliar as vagas”, defendeu Soraya. O sindicato aponta que 47 turmas de berçário foram fechadas, reduzindo o total de 245 para 198.
As mães e o Sismuc (Sindicato dos Servidores Públicos Municipais de Curitiba) expuseram suas queixas em plenário e obtiveram, com a mediação da Comissão de Educação do Legislativo, a garantia de uma reunião com a Secretaria Municipal de Educação (SME) na próxima sexta-feira (4), às 14 horas. “Faremos tudo que estiver ao nosso alcance para resolver o problema”, prometeu Jonny Stica (PT), recém-eleito presidente da comissão.
“Está garantida a presença, nesta reunião, de representante das mães, do sindicato, do Conselho Municipal de Educação e do Executivo. A Comissão de Educação estará lá, e a presidente de Serviço Público, Julieta Reis (DEM), também”, confirmou Stica. Além dos manifestantes, foi aberta a palavra à assessora técnica da superintendência da SME, Cláudia Almiro. Ela confirmou a abertura de novos CMEIs em Curitiba, com aumento das vagas de berçário.
Representando o Executivo no debate, Cláudia Almiro disse que é obrigação da Prefeitura de Curitiba atender as crianças de 4 a 5 anos de idade, “sem perder a qualidade”. Ela não detalhou quantas novas turmas de berçário serão abertas com a expansão da rede de CMEIs, mas recomendou que as mães e pais em dificuldade procurem as administrações regionais. “Não houve fechamento e toda readequação precisa de planejamento. Conversando vamos obter um denominador comum”, disse.
Professora Josete (PT), Paulo Salamuni (PV), Pedro Paulo (PT) e Serginho do Posto (PSDB) participaram desse debate sobre a situação das vagas em CMEIs em Curitiba.
Bate-boca em plenário
Com a manifestação de mães ocorrendo do lado de fora do Legislativo, os vereadores Chicarelli (PSDC) e Felipe Braga Côrtes (PSDB) protagonizaram um bate-boca em plenário. Desde o início da semana, Chicarelli abordou o “fechamento” de vagas para crianças de 0 a 2 anos nos CMEIs. Hoje, no pequeno expediente, ele voltou ao tema, “que tem mexido muito comigo ultimamente” e classificou de “imbecil” a decisão de alterar o número de vagas em 2016.
Enquanto os manifestantes subiam para as galerias do Palácio Rio Branco, que ficam num piso superior, com o objetivo de acompanhar a sessão plenária, o vereador Chicarelli interrompeu o debate sobre a regulamentação do Conselho Municipal do Fundeb (leia mais) gritando “vergonha, vergonha”. Na presidência, Felipe Braga Côrtes o advertiu, repreendendo a atitude. Chicarelli insistiu.
“Não adianta querer aparecer assim, só porque a televisão está aqui”, rebateu Braga Côrtes. Depois desse comentário, Chicarelli avançou até a bancada da Mesa Diretora e disse para o vereador do PSDB, na presidência da sessão plenária, que “não mexa comigo”. Diversos vereadores interviram, no sentido de encerrar o conflito.
No fim da manhã, Braga Côrtes voltou ao assunto, após Ailton Araujo (PSC) retomar a presidência da sessão plenária. “Não dá para deixar que instalem o pânico, quando o encaminhamento é simples: a Professora Josete pediu que a palavra fosse assegurada aos manifestantes, e assim eu fiz, com educação e respeito”, comentou. “A Câmara sempre ouve a população”, reforçou Braga Côrtes, que depois recebeu o apoio de Paulo Salamuni e Jonny Stica pela condução da situação.
“É preciso ter respeito. Interromper a sessão de maneira estúpida, dizendo para o presidente calar a boca, é coisa de gente que não tem educação, que não sabe se comportar”, declarou Felipe Braga Côrtes, que não descartou encaminhar o caso ao Conselho de Ética, por quebra de decoro. “E não é por ter sido comigo, não. É a falta de respeito à figura do presidente da Câmara, durante uma sessão plenária”, afirmou. Chicarelli não usou a palavra novamente após o ocorrido.
O debate sobre as vagas em creches acabou “misturado” ao do Fundeb, numa sessão que teve nova manifestação da Guarda Municipal e que era acompanhada por várias lideranças comunitárias – pois a Femoclam (Federação Comunitária das Associações de Moradores de Curitiba e Região Metropolitana) seria homenageada hoje, uma vez que completa 30 anos de existência em 2016 (leia mais).
“O Sismuc (Sindicato dos Servidores Públicos Municipais de Curitiba) foi procurado pelas mães no fim de 2015, com a notícia do fechamento de turmas de berçário”, explicou Soraya Zgoda, coordenadora de comunicação do sindicato. “Nós, do Sismuc, e as mães, entendemos que é retrocesso. Deveríamos ampliar as vagas”, defendeu Soraya. O sindicato aponta que 47 turmas de berçário foram fechadas, reduzindo o total de 245 para 198.
As mães e o Sismuc (Sindicato dos Servidores Públicos Municipais de Curitiba) expuseram suas queixas em plenário e obtiveram, com a mediação da Comissão de Educação do Legislativo, a garantia de uma reunião com a Secretaria Municipal de Educação (SME) na próxima sexta-feira (4), às 14 horas. “Faremos tudo que estiver ao nosso alcance para resolver o problema”, prometeu Jonny Stica (PT), recém-eleito presidente da comissão.
“Está garantida a presença, nesta reunião, de representante das mães, do sindicato, do Conselho Municipal de Educação e do Executivo. A Comissão de Educação estará lá, e a presidente de Serviço Público, Julieta Reis (DEM), também”, confirmou Stica. Além dos manifestantes, foi aberta a palavra à assessora técnica da superintendência da SME, Cláudia Almiro. Ela confirmou a abertura de novos CMEIs em Curitiba, com aumento das vagas de berçário.
Representando o Executivo no debate, Cláudia Almiro disse que é obrigação da Prefeitura de Curitiba atender as crianças de 4 a 5 anos de idade, “sem perder a qualidade”. Ela não detalhou quantas novas turmas de berçário serão abertas com a expansão da rede de CMEIs, mas recomendou que as mães e pais em dificuldade procurem as administrações regionais. “Não houve fechamento e toda readequação precisa de planejamento. Conversando vamos obter um denominador comum”, disse.
Professora Josete (PT), Paulo Salamuni (PV), Pedro Paulo (PT) e Serginho do Posto (PSDB) participaram desse debate sobre a situação das vagas em CMEIs em Curitiba.
Bate-boca em plenário
Com a manifestação de mães ocorrendo do lado de fora do Legislativo, os vereadores Chicarelli (PSDC) e Felipe Braga Côrtes (PSDB) protagonizaram um bate-boca em plenário. Desde o início da semana, Chicarelli abordou o “fechamento” de vagas para crianças de 0 a 2 anos nos CMEIs. Hoje, no pequeno expediente, ele voltou ao tema, “que tem mexido muito comigo ultimamente” e classificou de “imbecil” a decisão de alterar o número de vagas em 2016.
Enquanto os manifestantes subiam para as galerias do Palácio Rio Branco, que ficam num piso superior, com o objetivo de acompanhar a sessão plenária, o vereador Chicarelli interrompeu o debate sobre a regulamentação do Conselho Municipal do Fundeb (leia mais) gritando “vergonha, vergonha”. Na presidência, Felipe Braga Côrtes o advertiu, repreendendo a atitude. Chicarelli insistiu.
“Não adianta querer aparecer assim, só porque a televisão está aqui”, rebateu Braga Côrtes. Depois desse comentário, Chicarelli avançou até a bancada da Mesa Diretora e disse para o vereador do PSDB, na presidência da sessão plenária, que “não mexa comigo”. Diversos vereadores interviram, no sentido de encerrar o conflito.
No fim da manhã, Braga Côrtes voltou ao assunto, após Ailton Araujo (PSC) retomar a presidência da sessão plenária. “Não dá para deixar que instalem o pânico, quando o encaminhamento é simples: a Professora Josete pediu que a palavra fosse assegurada aos manifestantes, e assim eu fiz, com educação e respeito”, comentou. “A Câmara sempre ouve a população”, reforçou Braga Côrtes, que depois recebeu o apoio de Paulo Salamuni e Jonny Stica pela condução da situação.
“É preciso ter respeito. Interromper a sessão de maneira estúpida, dizendo para o presidente calar a boca, é coisa de gente que não tem educação, que não sabe se comportar”, declarou Felipe Braga Côrtes, que não descartou encaminhar o caso ao Conselho de Ética, por quebra de decoro. “E não é por ter sido comigo, não. É a falta de respeito à figura do presidente da Câmara, durante uma sessão plenária”, afirmou. Chicarelli não usou a palavra novamente após o ocorrido.
O debate sobre as vagas em creches acabou “misturado” ao do Fundeb, numa sessão que teve nova manifestação da Guarda Municipal e que era acompanhada por várias lideranças comunitárias – pois a Femoclam (Federação Comunitária das Associações de Moradores de Curitiba e Região Metropolitana) seria homenageada hoje, uma vez que completa 30 anos de existência em 2016 (leia mais).
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