Vereadores sugerem que revitalização de ruas esteja no orçamento

por Assessoria Comunicação publicado 13/08/2013 14h05, última modificação 17/09/2021 08h21
A revitalização do pavimento em diversas ruas de Curitiba foi solicitada por vereadores durante a sessão desta terça-feira (13) da Câmara de Curitiba. Por meio de requerimentos de sugestão, acatados pelo plenário, os parlamentares pedem que a prefeitura inclua na proposta orçamentária de 2014 – que deve vir ao Legislativo até o dia 31 de setembro – obras de melhoramento em vias de grande circulação.

Tico Kuzma (PSB) requer a recuperação do pavimento nas ruas João Bonat (Novo Mundo), Pedro Gusso e Prof. Algacyr Munhoz Mader (ambas na CIC). Segundo ele, são vias que estão em péssimas condições, por onde transitam ônibus do transporte coletivo, milhares de veículos e que já não suportam mais as operações tapa-buracos.

“O valor que podemos apresentar em emendas parlamentares ao orçamento é limitado, portanto, estamos indicando ao prefeito obras que são requeridas pela população”, argumentou.

Ainda segundo Kuzma, a dinâmica de elaboração do orçamento precisa ser melhorada, visto que o Poder Executivo ouve a população e as administrações regionais, mas não dá a devida atenção aos vereadores. O parlamentar sugeriu ao líder do prefeito, vereador Pedro Paulo (PT), que seja estudada a possibilidade de as comissões permanentes da Câmara poderem apresentar emendas ao orçamento.

Em aparte, Aldemir Manfron (PP) e Helio Wirbiski (PPS) concordaram sobre a necessidade de a prefeitura receber a colaboração dos parlamentares ainda durante a confecção da peça orçamentária. Para Wirbiski, a cidade apresenta demandas que não podem ser supridas somente com a apresentação de emendas parlamentares. “Vou apresentar uma proposta para que os recursos das emendas possam ser direcionados para obras estruturantes”, explicou o líder do PPS.  

Membro da Comissão de Economia, Mauro Ignacio (PSB) alertou para os remanejamentos de recursos que estão sendo feitos no orçamento de 2013. “Como ficarão as obras que não estão sendo feitas nesse ano? Terão prioridade no ano que vem?”.