Vereadores se reúnem com representantes da Comec

por Assessoria Comunicação publicado 22/05/2007 19h40, última modificação 16/06/2021 09h04
O grupo de vereadores que analisa a proposta do prefeito Beto Richa sobre a organização do sistema de transporte coletivo da cidade, para substituir a lei municipal em vigor, voltou a se reunir nesta semana, para ouvir Maria Letizia Fiala, presidente da Comec, a Coordenação da Região Metropolitana de Curitiba, e Alcidino Bittencourt Pereira, coordenador do órgão. O encontro foi coordenado pelo vereador Jair Cézar (PTB), para quem o Plano de Integração de Transporte precisa ser mais aprofundado. “A logística e a engenharia de tráfego podem baratear a tarifa”, afirmou o parlamentar, lembrando que a redução de passageiros pagantes pode ter explicação nas isenções concedidas a diversas categorias e aos maiores de 65 anos.
Metropolização
Para Alcidino Bittencourt, a metropolização das cidades é um fenômeno mundial. “As mudanças na produção, comercialização e no  processo industrial também chegaram a Curitiba, cuja região metropolitana é composta por 26 municípios”, destacou. Nas últimas três décadas, 200 municípios do Paraná perderam população. A taxa de crescimento da capital está diminuindo enquanto sobe na região metropolitana”, disse.
Segundo o coordenador,  a falta de terrenos amplos faz com que muitas indústrias se instalem nas cidades vizinhas, daí a necessidade de se incrementar o Plano de Desenvolvimento Integrado. “O PDI é uma ação que vai garantir participação eficaz dos municípios que integram a região metropolitana, criando mecanismos para propostas de co-responsabilidade”, informou, destacando que será encaminhado aos vereadores.
A presidente da Comec  afirmou que a integração é uma realidade e não pode ser ignorada. “Não se pode discutir transporte deixando de lado a região metropolitana. Já o diretor técnico do órgão, Joel Ramalho, explicou que é um equívoco pensar que a linha mais longa gera custo mais alto. “O que importa é o número de passageiros pagantes em função do quilômetro rodado”, disse.  Ramalho concluiu salientando que o sistema é auto-financiável.
Discussão
Da reunião desta segunda-feira participaram, também, Luiz Antunes, representante da Associação dos Usuários do Transporte Coletivo, e Alexandre Teixeira e Cynthia Calderon, do Sindicato das Empresas de Transporte Coletivo de Curitiba e Região Metropolitana.
Os encontros, realizados semanalmente, vêm discutindo a proposta do prefeito para substituir a lei em vigor, de 1990. Os vereadores já ouviram representantes da Procuradoria Geral do Município, Urbs e Ippuc, onde também foram recebidos e  conheceram a evolução e operação do sistema de transporte e o planejamento urbano da cidade.

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Plenário
O vereador Jair Cézar levou o assunto ao plenário, destacando a reunião. “Os parlamentares estão debatendo os entendimentos para a elaboração de substitutivo, após ouvir as partes interessadas e promover encontros públicos”, informou.  “Discutir o transporte coletivo em Curitiba é algo vibrante, tamanha a sua importância”, acrescentou.