Vereadores são convidados a doar livros infantis

por Assessoria Comunicação publicado 23/10/2009 17h45, última modificação 28/06/2021 08h09
Uma professora da Escola Municipal Rio Negro, localizada no Sítio Cercado, está desenvolvendo um projeto para incentivar seus alunos à leitura. Cada aluno enviou uma carta a um dos vereadores da cidade pedindo a doação de livros infantis para a biblioteca da escola. A ideia surgiu quando a professora Maria Cristina Barroso, idealizadora do projeto, trabalhava com as crianças o assunto “Como Escrever Cartas”. Os alunos criaram o texto coletivo no quadro, com a ajuda da professora, e ficou decidido que a carta pronta seria enviada a todos os vereadores de Curitiba.
O pedido por doação de livros infantis não foi à toa. Regularmente, a professora expunha livros para que os alunos os escolhessem livremente. Com o passar do tempo, as opções foram se esgotando e os alunos acabavam pegando livros que já haviam lido. “Enquanto estávamos redigindo a carta, um aluno sugeriu o pedido da doação de livros, já que as obras começaram a se repetir”, explicou a professora.
A ideia da professora ultrapassou os limites da sala de aula. Além de escreverem a carta, os alunos também puderam postá-la pessoalmente. “Fomos até o Correio e lá conhecemos um pouco do trabalho dos funcionários. As crianças gostaram muito. Até tiramos fotos”, conta Maria Cristina.
Sandra Regina Teixeira da Silva é mãe de uma das alunas que participaram da iniciativa e aprova a proposta da professora. “É bastante interessante, sobretudo porque a escola precisa”, diz a mãe. Sua filha, Nicole Bernardo da Silva, diz que gosta de ler e se mostrou contente ao receber vários livros do vereador Jair Cézar (PSDB), para quem escreveu. “Fico satisfeito em saber que posso contribuir com a leitura. Pequenos gestos podem trazer grandes resultados”, declarou o vereador, que não pôde entregar os livros pessoalmente. “É uma pena que ele não estava. Se puder, irei lá de novo para agradecer a colaboração”, diz a mãe de Nicole.
Os alunos esperam que a iniciativa seja acatada por todos os parlamentares. Segundo a professora que organizou a ação, até agora quatro parlamentares deram resposta. A professora acredita que o projeto foi bastante positivo e que deverá repeti-lo no ano que vem.