Vereadores são contra a retirada de semáforos na Angelo Burbello
Durante a sessão desta quarta-feira (7), vereadores de Curitiba manifestaram-se contra a possibilidade de retirada dos semáforos instalados pela prefeitura no cruzamento da BR-116 com a rua Vereador Angelo Burbello, via que faz a ligação entre os bairros Umbará, Campo de Santana e Tatuquara. Segundo Rogério Campos e Mestre Pop, do PSC, a prefeitura de Fazenda Rio Grande teria solicitado à Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) a retirada dos equipamentos, pois eles estariam prejudicando o acesso ao município.
Ainda de acordo com os vereadores, a situação será tema de uma reunião na próxima sexta-feira (9), na sede da ANTT, em Brasília. O encontro deve contar com a presença de representantes da Secretaria Municipal de Trânsito (Setran), moradores e comerciantes da região e do município vizinho.
Em função disso, Rogério Campos coletou assinaturas para uma moção de apoio à titular da Setran, Luiza Simonelli, para que se mantenham os semáforos. O documento (059.00005.2014) será votado na sessão da próxima segunda-feira (12) e alerta à “batalha” que os moradores dos bairros Campo de Santana, Tatuquara, Caximba e Umbará enfrentaram para conseguir esta sinalização.
“Eles bloquearam a rodovia por inúmeras vezes no intuito de serem ouvidos e terem respeitado o direito constitucional de ir e vir”, afirma trecho do documento. “A população ficou isolada. A solução é a construção de trincheiras, mas por enquanto o semáforo ajuda a amenizar o problema”, disse Campos. Ele pondera que diversos serviços essenciais também são afetados pela situação, como o deslocamento de ambulâncias e viaturas de polícia.
Mestre Pop solicitou ao presidente da Câmara Municipal, Paulo Salamuni (PV), a participação de um vereador na reunião com a ANTT. Ele apresentou um vídeo que mostrou a fluidez do trânsito no local, uma prova de que os semáforos não estariam impedindo a mobilidade dos moradores da região metropolitana. “Estamos falando de quatro bairros de Curitiba que estão sendo prejudicados no seu direito de ir e vir, mais de 100 mil moradores, população maior que a de Fazenda Rio Grande”, complementou.
O parlamentar também apresentou uma resposta da Autopista Planalto Sul – concessionária que opera o trecho e responsável pelas obras de duplicação da rodovia – a um pedido de informações formulado por ele. Segundo Pop, a concessionária informou ter iniciado a execução de dois retornos provisórios em nível nos quilômetros 118 e 122, que permitirão o deslocamento dos moradores.
Ainda de acordo com a concessionária, os retornos foram incluídos “emergencialmente” no contrato de concessão em função de atraso nos cronogramas de implantação de uma trincheira no Km 119 (cruzamento com a Angelo Burbello) - de responsabilidade da prefeitura de Curitiba - e de um trevo completo, tipo viaduto, no Km 121 (próximo à rua Jorge Tortato) – sob a responsabilidade do governo estadual.
Bruno Pessuti (PSC) e Toninho da Farmácia (PP) também opinaram sobre o caso. Para Pessuti, a retirada dos semáforos neste momento seria um “absurdo, sobretudo enquanto não há uma outra solução mais apropriada, como a construção de um viaduto”. Toninho da Farmácia atestou que, sem os semáforos, “a população atingida ficaria ilhada”.
Ainda de acordo com os vereadores, a situação será tema de uma reunião na próxima sexta-feira (9), na sede da ANTT, em Brasília. O encontro deve contar com a presença de representantes da Secretaria Municipal de Trânsito (Setran), moradores e comerciantes da região e do município vizinho.
Em função disso, Rogério Campos coletou assinaturas para uma moção de apoio à titular da Setran, Luiza Simonelli, para que se mantenham os semáforos. O documento (059.00005.2014) será votado na sessão da próxima segunda-feira (12) e alerta à “batalha” que os moradores dos bairros Campo de Santana, Tatuquara, Caximba e Umbará enfrentaram para conseguir esta sinalização.
“Eles bloquearam a rodovia por inúmeras vezes no intuito de serem ouvidos e terem respeitado o direito constitucional de ir e vir”, afirma trecho do documento. “A população ficou isolada. A solução é a construção de trincheiras, mas por enquanto o semáforo ajuda a amenizar o problema”, disse Campos. Ele pondera que diversos serviços essenciais também são afetados pela situação, como o deslocamento de ambulâncias e viaturas de polícia.
Mestre Pop solicitou ao presidente da Câmara Municipal, Paulo Salamuni (PV), a participação de um vereador na reunião com a ANTT. Ele apresentou um vídeo que mostrou a fluidez do trânsito no local, uma prova de que os semáforos não estariam impedindo a mobilidade dos moradores da região metropolitana. “Estamos falando de quatro bairros de Curitiba que estão sendo prejudicados no seu direito de ir e vir, mais de 100 mil moradores, população maior que a de Fazenda Rio Grande”, complementou.
O parlamentar também apresentou uma resposta da Autopista Planalto Sul – concessionária que opera o trecho e responsável pelas obras de duplicação da rodovia – a um pedido de informações formulado por ele. Segundo Pop, a concessionária informou ter iniciado a execução de dois retornos provisórios em nível nos quilômetros 118 e 122, que permitirão o deslocamento dos moradores.
Ainda de acordo com a concessionária, os retornos foram incluídos “emergencialmente” no contrato de concessão em função de atraso nos cronogramas de implantação de uma trincheira no Km 119 (cruzamento com a Angelo Burbello) - de responsabilidade da prefeitura de Curitiba - e de um trevo completo, tipo viaduto, no Km 121 (próximo à rua Jorge Tortato) – sob a responsabilidade do governo estadual.
Bruno Pessuti (PSC) e Toninho da Farmácia (PP) também opinaram sobre o caso. Para Pessuti, a retirada dos semáforos neste momento seria um “absurdo, sobretudo enquanto não há uma outra solução mais apropriada, como a construção de um viaduto”. Toninho da Farmácia atestou que, sem os semáforos, “a população atingida ficaria ilhada”.
Reprodução do texto autorizada mediante citação da Câmara Municipal de Curitiba