Vereadores registram eleição do governador e 2º turno à Presidência
Além de parabenizar os vereadores que haviam se candidatado a outros cargos e a cadeira conquistada por Goura (PDT) na Assembleia Legislativa do Paraná (Alep), o plenário comentou, durante a sessão desta segunda-feira (8) da Câmara Municipal de Curitiba (CMC), as eleições majoritárias da véspera (7). Enquanto quatro parlamentares avaliaram o cenário político e o segundo turno à Presidência da República, três destacaram a eleição do deputado estadual Ratinho Junior (PSD) ao Palácio Iguaçu, com 59.9% dos votos válidos.
“Hoje é um dia de reflexão no país. O povo definiu as bancadas dos legislativos, definiu nos estados [governadores] e agora, no segundo turno [ao ao Palácio do Planalto], vai definir o país”, avaliou o presidente da Casa, Serginho do Posto (PSDB). O pleito, para ele, foi “diferente” e teve “vários significados”. “A sociedade tinha suas angústias e necessidades, e aí se inspirou no voto para fazer sua representação”, opinou, sobre a escolha do novo presidente brasileiro. O vereador ainda falou sobre a importância de se discutir políticas públicas e de que “a cada dia mais nossa democracia se consolide pelo voto”.
Professora Josete (PT), que disputava uma vaga na Câmara Federal e recebeu 19.018 votos, defendeu uma “reflexão sobre o futuro do país”. Em sua avaliação, no debate entre os candidatos do PT e do PSL, respectivamente Fernando Haddad e Jair Bolsonaro, deve prevalecer a discussão de seus programas de governo. “Acredito que esta eleição foi muito marcada pela questão da irracionalidade, do ódio, da intolerância. E isto pode ter reflexos muito graves, na sequência, a nosso país, à nossa democracia inclusive.”
Chicarelli (DC), por sua vez, acredita que as urnas foram reflexo de operações e investigações contra políticos. “O eleitor também se deu conta de não vender seu voto. O recado principal é este”, indicou, em referência a cestas básicas e outras doações. Ele chamou a atenção para a “onda Bolsonaro e a onda internet”, a diminuição de bancadas de grandes partidos e a não eleição de filhos de políticos tradicionais. “Temos que ser intransigentes na defesa da democracia, no repúdio à violência. Me preocupo sim com a polarização”, contrapôs Goura, durante o agradecimento à eleição à Alep. Para ele, deve ser garantido o espaço para o debate e combatido o “discurso de destruição dos adversários”.
Governo estadual
“Ratinho Junior já disse que se eleito fosse iria sentar com o prefeito da capital, para que o povo não fique em fogo cruzado, como já aconteceu no passado”, apontou Rogério Campos (PSC), integrante da coligação do governador eleito. O diálogo, de acordo com o parlamentar, também ocorrerá com os prefeitos da região metropolitana. Ele ainda lamentou eleitores que “mesmo com toda a tecnologia” estariam “procurando candidatos no chão [nos santinhos, nesse domingo]”.
A eleição de Ratinho Junior ao governo estadual também foi destacada por Ezequias Barros (PRP), e citou a “conquista muito forte já no primeiro turno”, e por Toninho da Farmácia (PDT). O segundo vereador disse que ele e Zezinho Sabará (PDT) o estavam apoiando, e não o candidato de sua legenda, João Arruda (MDB). “No momento da coligação nós não fomos consultados e também não estávamos de acordo”, justificou.
“Hoje é um dia de reflexão no país. O povo definiu as bancadas dos legislativos, definiu nos estados [governadores] e agora, no segundo turno [ao ao Palácio do Planalto], vai definir o país”, avaliou o presidente da Casa, Serginho do Posto (PSDB). O pleito, para ele, foi “diferente” e teve “vários significados”. “A sociedade tinha suas angústias e necessidades, e aí se inspirou no voto para fazer sua representação”, opinou, sobre a escolha do novo presidente brasileiro. O vereador ainda falou sobre a importância de se discutir políticas públicas e de que “a cada dia mais nossa democracia se consolide pelo voto”.
Professora Josete (PT), que disputava uma vaga na Câmara Federal e recebeu 19.018 votos, defendeu uma “reflexão sobre o futuro do país”. Em sua avaliação, no debate entre os candidatos do PT e do PSL, respectivamente Fernando Haddad e Jair Bolsonaro, deve prevalecer a discussão de seus programas de governo. “Acredito que esta eleição foi muito marcada pela questão da irracionalidade, do ódio, da intolerância. E isto pode ter reflexos muito graves, na sequência, a nosso país, à nossa democracia inclusive.”
Chicarelli (DC), por sua vez, acredita que as urnas foram reflexo de operações e investigações contra políticos. “O eleitor também se deu conta de não vender seu voto. O recado principal é este”, indicou, em referência a cestas básicas e outras doações. Ele chamou a atenção para a “onda Bolsonaro e a onda internet”, a diminuição de bancadas de grandes partidos e a não eleição de filhos de políticos tradicionais. “Temos que ser intransigentes na defesa da democracia, no repúdio à violência. Me preocupo sim com a polarização”, contrapôs Goura, durante o agradecimento à eleição à Alep. Para ele, deve ser garantido o espaço para o debate e combatido o “discurso de destruição dos adversários”.
Governo estadual
“Ratinho Junior já disse que se eleito fosse iria sentar com o prefeito da capital, para que o povo não fique em fogo cruzado, como já aconteceu no passado”, apontou Rogério Campos (PSC), integrante da coligação do governador eleito. O diálogo, de acordo com o parlamentar, também ocorrerá com os prefeitos da região metropolitana. Ele ainda lamentou eleitores que “mesmo com toda a tecnologia” estariam “procurando candidatos no chão [nos santinhos, nesse domingo]”.
A eleição de Ratinho Junior ao governo estadual também foi destacada por Ezequias Barros (PRP), e citou a “conquista muito forte já no primeiro turno”, e por Toninho da Farmácia (PDT). O segundo vereador disse que ele e Zezinho Sabará (PDT) o estavam apoiando, e não o candidato de sua legenda, João Arruda (MDB). “No momento da coligação nós não fomos consultados e também não estávamos de acordo”, justificou.
Reprodução do texto autorizada mediante citação da Câmara Municipal de Curitiba