Vereadores reconhecem trabalhos sociais de cunho religioso

por Assessoria Comunicação publicado 15/04/2015 15h55, última modificação 30/09/2021 07h17

Durante a sessão desta quarta-feira (15), na Câmara de Curitiba, os vereadores Cristiano Santos (PV) e Tito Zeglin (PDT) homenagearam dois projetos sociais de “grande repercussão” na cidade e que são tocados por entidades de cunho religioso. O reconhecimento das ações desenvolvidas foi feito por meio da entrega de votos de congratulações e aplausos para as instituições Manassés e Pequeno Cotolengo.

Cristiano Santos relatou a história da criação da Manassés, fundada por Marcos Antonio Novais, conhecido como pastor Manassés, em 1997. “Ele descobriu que um filho, aos 15 anos, estava envolvido com drogas e depois de muita luta e perseverança alcançou a recuperação. O fato lhe comoveu e ele iniciou um trabalho para ajudar pessoas carentes, tratá-las e devolvê-las às suas famílias”.

Segundo o vereador, em seu tempo de existência, a Manassés já tratou mais de 15 mil pessoas em suas 21 sedes espalhadas pelo Brasil. “Ele acredita que o diferencial do projeto é dado pela religiosidade e poder da palavra de Deus. Também desenvolve um trabalho de prevenção, utilizando o esporte como principal ferramenta, propondo assim possibilidades e alternativas para quem quer abandonar o vício”.

Após receber a homenagem (077.00075.2015), o religioso disse se sentir honrado por vir “de uma cidade modelo para o Brasil”. “Tudo começou com uma tragédia, uma fatalidade na minha família, mas se não fosse isso, não estaria aqui e, depois de 18 anos, não teria alcançado tantos resultados positivos. Agradeço toda a minha equipe porque ninguém consegue fazer isso sozinho”, disse.

Pequeno Cotolengo
A outra homenagem (077.00078.2015) foi entregue ao padre Reinaldo Amauri Lopes, responsável pelo Pequeno Cotolengo, organização que acolhe pessoas com deficiência e completou 50 anos de fundação em 2015. Para Tito Zeglin, o documento mostra a solidariedade do Parlamento ao trabalho da instituição que “proporciona bem estar aos residentes”.

De acordo com o padre Reinaldo, atualmente há 200 moradores nas dependências da instituição, que são acolhidos de forma integral. “Estou alegre e muito honrado de estar aqui e aproveito para pedir aos legisladores a aprovação de leis que favoreçam os menos favorecidos”, resumiu.

A entidade também receberá uma congratulação – voto de louvor, por proposição (077.00082.2015) do vereador Zé Maria (SD). O vereador enalteceu "o trabalho desenvolvido pela entidade durante todos esses anos, coberto de muito sacrifício, mas também, recheado de muita caridade e presença popular de curitibanos, que neste domingo, degustaram um enorme bolo dos 50 anos".

O Pequeno Cotolengo é uma obra mundial presente em 40 países. No Brasil existem cinco instituições. O Pequeno Cotolengo foi criado inicialmente na Itália pela Congregação da Pequena Obra Divina Providência, fundada por São Luis Orione. O nome recebido prestou a homenagem ao padre São José Benedito Cotolengo, responsável por criar La Picolla Casa, que acolhia pessoas com deficiências em Turin, em 1830. Em 25 de março de 1965 ocorreu a formalização do Pequeno Cotolengo paranaense, mas somente seis anos depois, após intensos trabalhos da comunidade, o primeiro pavilhão foi concluído e as primeiras 18 moradoras com deficiências múltiplas passam a ser acolhidas.