Vereadores recebem Sindimoc para avaliar alarme nos ônibus
Representantes da diretoria do Sindicato dos Motoristas e Cobradores de Ônibus de Curitiba e Região Metropolitana (Sindimoc) acompanharam, nesta segunda-feira (19), a discussão para votação em segundo turno do projeto de lei que propõe instalação de alarme sonoro nos ônibus articulados e biarticulados, de autoria do vereador Zé Maria (PPS) . Em função da argumentação apresentada pelo Sindimoc, o autor pediu adiamento da votação por cinco sessões. Estiveram na Casa o presidente da entidade, Anderson Teixeira; o vice, Dino César Morais de Matos; o diretor de RH, Fábio da Costa; o diretor financeiro, Sidnei Rogério, e o vereador eleito, motorista profissional, Rogério Campos (PSC).
Substitutivo geral e emendas ao projeto de lei foram aprovados em primeiro turno, na última quarta-feira (14). Contudo, diversos vereadores questionaram sobre a necessidade de um parecer da categoria a respeito das consequências da implantação do alarme nos veículos. O mérito da proposta foi ressaltado por todos os parlamentares que debateram na primeira votação e membros do Sindimoc.
O que é discutível, conforme a categoria, “são as consequências da medida para os profissionais do volante, que já dividem atenção entre o cuidado com os passageiros e as muitas preocupações e precauções diárias com o trânsito em cada viagem. Há também a atenção com os ruídos externos do veículo: rodados ou eixo cardan, que podem influenciar na segurança dos passageiros”. O alarme poderia camuflar os demais ruídos e não atingir o propósito do projeto em alertar o pedestre. Em fala na tribuna, o presidente do Sindimoc, Anderson Teixeira, afirmou que, das últimas dez ocorrências de atropelamento nas canaletas, o departamento de apoio do Sindimoc, criado para essa finalidade, verificou que os pedestres estavam ao celular ou com fones de ouvido. “Isso representa que a atenção do pedestre ficaria fora do alcance de um alarme sonoro, sendo que até a buzina do veículo é desconsiderada”, concluiu.
Intermediação
Os vereadores Denilson Pires (DEM) e Jairo Marcelino (PSD), terceiro-secretário da Casa, que são ligados profissionalmente à categoria, estão intercedendo junto ao Sindimoc e ao autor da matéria para que se aprimore a medida. Levam em consideração outros fatores inibidores do objetivo central. Analisam, por exemplo, o estresse diário para o profissional e o complicador para comerciantes e estabelecimentos no percurso das linhas. E, ainda, que existem outros pontos críticos de contrafluxo, além da Avenida Marechal Floriano Peixoto. “Nós também temos preocupação com a ocorrência de acidentes no trânsito entre ônibus e pedestres e ônibus e outros veículos, especialmente aqueles com vítimas. Entretanto, não podemos penalizar uns em benefício de outros, considerando que a média diária de passageiros é grande”, contrapõem os parlamentares, sugerindo mais discussão em torno do assunto.
De acordo com o vereador Zé Maria, “a função é alertar pedestres da aproximação dos ônibus que transitarem em situação de contrafluxo por terminais de ônibus, estações-tubo localizadas no anel central, ruas estreitas do centro, proximidades de escolas, creches, unidades de saúde e hospitais”. Diante das argumentações, o autor propõe solicitar à Urbs a eliminação dos contrafluxos.
Substitutivo geral e emendas ao projeto de lei foram aprovados em primeiro turno, na última quarta-feira (14). Contudo, diversos vereadores questionaram sobre a necessidade de um parecer da categoria a respeito das consequências da implantação do alarme nos veículos. O mérito da proposta foi ressaltado por todos os parlamentares que debateram na primeira votação e membros do Sindimoc.
O que é discutível, conforme a categoria, “são as consequências da medida para os profissionais do volante, que já dividem atenção entre o cuidado com os passageiros e as muitas preocupações e precauções diárias com o trânsito em cada viagem. Há também a atenção com os ruídos externos do veículo: rodados ou eixo cardan, que podem influenciar na segurança dos passageiros”. O alarme poderia camuflar os demais ruídos e não atingir o propósito do projeto em alertar o pedestre. Em fala na tribuna, o presidente do Sindimoc, Anderson Teixeira, afirmou que, das últimas dez ocorrências de atropelamento nas canaletas, o departamento de apoio do Sindimoc, criado para essa finalidade, verificou que os pedestres estavam ao celular ou com fones de ouvido. “Isso representa que a atenção do pedestre ficaria fora do alcance de um alarme sonoro, sendo que até a buzina do veículo é desconsiderada”, concluiu.
Intermediação
Os vereadores Denilson Pires (DEM) e Jairo Marcelino (PSD), terceiro-secretário da Casa, que são ligados profissionalmente à categoria, estão intercedendo junto ao Sindimoc e ao autor da matéria para que se aprimore a medida. Levam em consideração outros fatores inibidores do objetivo central. Analisam, por exemplo, o estresse diário para o profissional e o complicador para comerciantes e estabelecimentos no percurso das linhas. E, ainda, que existem outros pontos críticos de contrafluxo, além da Avenida Marechal Floriano Peixoto. “Nós também temos preocupação com a ocorrência de acidentes no trânsito entre ônibus e pedestres e ônibus e outros veículos, especialmente aqueles com vítimas. Entretanto, não podemos penalizar uns em benefício de outros, considerando que a média diária de passageiros é grande”, contrapõem os parlamentares, sugerindo mais discussão em torno do assunto.
De acordo com o vereador Zé Maria, “a função é alertar pedestres da aproximação dos ônibus que transitarem em situação de contrafluxo por terminais de ônibus, estações-tubo localizadas no anel central, ruas estreitas do centro, proximidades de escolas, creches, unidades de saúde e hospitais”. Diante das argumentações, o autor propõe solicitar à Urbs a eliminação dos contrafluxos.
Reprodução do texto autorizada mediante citação da Câmara Municipal de Curitiba