Vereadores recebem pedido de apoio a motoristas e cobradores
A Câmara Municipal de Curitiba recebeu, nesta quarta-feira (28), o pedido formal do Sindicato de Motoristas e Cobradores de Curitiba e Região Metropolitana (Sindimoc), em fala do presidente Anderson Teixceira, na tribuna, para apoiar as reivindicações salariais da categoria.
Teixeira informou aos vereadores os problemas que a categoria está enfrentando com a questão salarial. A maior parte das empresas, segundo ele, está em atraso com os salários e “há a grande possibilidade de mais de 10 mil funcionários do sistema de transporte coletivo ficarem sem o 13º salário”, disse Teixeira.
O presidente da entidade explicou aos vereadores que as reuniões entre empresários do setor, sindicalistas e representantes da Urbs, empresa que gerencia o sistema, resultaram infrutíferas. A proposta de parcelamento do 13º salário em quatro vezes contradiz as expectativas dos profissionais “que são pais de famílias e esperavam fazer o Natal de suas famílias com mais dignidade”. Normalmente, o 13º salário é pago em duas parcelas, uma no dia 30 de novembro e outra em 20 de dezembro. Teixeira também confirmou que o assunto foi levado ao Ministério Público, que, entretanto, exige um comprometimento formal dos profissionais para agir. Na opinião do sindicalista, “a situação dos profissionais contraria as leis trabalhistas e os direitos assegurados”. São pouco mais de 30 empresas, entre as da capital e da região metropolitana, sendo que o problema é maior entre as metropolitanas.
Para o presidente da Casa, João Luiz Cordeiro (PSDB), João do Suco, “a Câmara é um espaço democrático, representativo do povo, que deve averiguar reivindicações e denúncias pelo bem comum e interesse coletivo”.
Esclarecimentos
A bem da verdade “e de uma discussão limpa e transparente”, o líder do PR, Iris Simões, apresentou requerimento à Casa, convidando o presidente da Urbs para um debate amplo, às 10h da próxima segunda-feira (3), durante a sessão plenária.
A intenção é dar “voz e vez a todos os envolvidos na questão, buscando o equilíbrio para resolver o impasse”, afirmou. O requerimento foi aprovado por unanimidade. Simões disse que, “considerando o desencontro das informações, a necessidade de garantir os direitos trabalhistas e ainda preservar a população de qualquer tipo de prejuízo, é necessária a presença de todos para os devidos esclarecimentos”.
O assunto causou surpresa aos parlamentares, principalmente depois do presidente da entidade afirmar que é a primeira vez que isto acontece. O vereador Algaci Tulio (PMDB) ponderou pela preservação da população usuária, em virtude de uma provável greve da categoria. Solidário ao requerimento de Simões, Tulio lembrou que esta é a segunda vez que o presidente da Urbs é convidado para esclarecer diversos fatos relacionados ao sistema na Casa, e que “sua presença é aguardada com ansiedade”. O líder do prefeito, Serginho do Posto (PSDB), confirmou a presença de Marcos Isfer e disse que, segundo informações da prefeitura, “a Urbs vem fazendo os repasses em dia”.
O vereador Denilson Pires (DEM) sugeriu que, além dos representantes dos profissionais, também sejam convidados os representantes do sindicato patronal.
Teixeira informou aos vereadores os problemas que a categoria está enfrentando com a questão salarial. A maior parte das empresas, segundo ele, está em atraso com os salários e “há a grande possibilidade de mais de 10 mil funcionários do sistema de transporte coletivo ficarem sem o 13º salário”, disse Teixeira.
O presidente da entidade explicou aos vereadores que as reuniões entre empresários do setor, sindicalistas e representantes da Urbs, empresa que gerencia o sistema, resultaram infrutíferas. A proposta de parcelamento do 13º salário em quatro vezes contradiz as expectativas dos profissionais “que são pais de famílias e esperavam fazer o Natal de suas famílias com mais dignidade”. Normalmente, o 13º salário é pago em duas parcelas, uma no dia 30 de novembro e outra em 20 de dezembro. Teixeira também confirmou que o assunto foi levado ao Ministério Público, que, entretanto, exige um comprometimento formal dos profissionais para agir. Na opinião do sindicalista, “a situação dos profissionais contraria as leis trabalhistas e os direitos assegurados”. São pouco mais de 30 empresas, entre as da capital e da região metropolitana, sendo que o problema é maior entre as metropolitanas.
Para o presidente da Casa, João Luiz Cordeiro (PSDB), João do Suco, “a Câmara é um espaço democrático, representativo do povo, que deve averiguar reivindicações e denúncias pelo bem comum e interesse coletivo”.
Esclarecimentos
A bem da verdade “e de uma discussão limpa e transparente”, o líder do PR, Iris Simões, apresentou requerimento à Casa, convidando o presidente da Urbs para um debate amplo, às 10h da próxima segunda-feira (3), durante a sessão plenária.
A intenção é dar “voz e vez a todos os envolvidos na questão, buscando o equilíbrio para resolver o impasse”, afirmou. O requerimento foi aprovado por unanimidade. Simões disse que, “considerando o desencontro das informações, a necessidade de garantir os direitos trabalhistas e ainda preservar a população de qualquer tipo de prejuízo, é necessária a presença de todos para os devidos esclarecimentos”.
O assunto causou surpresa aos parlamentares, principalmente depois do presidente da entidade afirmar que é a primeira vez que isto acontece. O vereador Algaci Tulio (PMDB) ponderou pela preservação da população usuária, em virtude de uma provável greve da categoria. Solidário ao requerimento de Simões, Tulio lembrou que esta é a segunda vez que o presidente da Urbs é convidado para esclarecer diversos fatos relacionados ao sistema na Casa, e que “sua presença é aguardada com ansiedade”. O líder do prefeito, Serginho do Posto (PSDB), confirmou a presença de Marcos Isfer e disse que, segundo informações da prefeitura, “a Urbs vem fazendo os repasses em dia”.
O vereador Denilson Pires (DEM) sugeriu que, além dos representantes dos profissionais, também sejam convidados os representantes do sindicato patronal.
Reprodução do texto autorizada mediante citação da Câmara Municipal de Curitiba