Vereadores questionam situação do Pinheirão
Pedido de informações votado na Câmara de Curitiba, nesta semana, comprova o questionamento dos vereadores sobre as condições do Estádio do Pinheirão. No documento, aprovado por unanimidade, o líder do prefeito na Casa, Mario Celso Cunha (PSDB), está cobrando cumprimento de todos os artigos da lei 3583/69. Sancionada pelo então prefeito Omar Sabbag, a lei estabeleceu doação da área de 64 mil metros quadrados para a Federação Paranaense de Futebol (FPF) construir o estádio e também previu uma série de contrapartidas, mas que não foram cumpridas. O descumprimento pode implicar na transformação do Pinheirão em estádio municipal.
“Todos sabem da situação de inadimplência e precariedade de estrutura do Pinheirão para abrigar jogos de Copa do Mundo, comparado aos padrões exigidos pela FIFA”, contestou Mario Celso, que quer respostas imediatas sobre a vigência da lei, suas possíveis alterações e o cumprimento dos artigos pela FPF. O vereador também pergunta sobre a situação devedora quanto aos impostos municipais. O pedido de informações ainda dá base legal a outra decisão simultânea: a da Procuradoria Geral em reclamar a devolução do estádio para o município, considerando o não cumprimento da legislação e das mais de 15 ações de execução fiscal contra a FPF impetradas desde 1992.
Indicação
A contestação dos vereadores teve origem na indicação do Pinheirão à Confederação Brasileira de Futebol (CBF), pelo governador Roberto Requião, como sub-sede para a Copa do Mundo de 2014, caso o Brasil seja o indicado pela Fifa para sediar a competição.
Requião foi convencido pelo presidente da Paraná Esportes, Ricardo Gomyde, que também é conselheiro do Coritiba Foot Ball Club. A escolha, entretanto, contrariou milhares de torcedores, principalmente rubro-negros. O Kyocera Arena, nome oficial da Arena da Baixada, sede do Atlético Paranaense, é reconhecidamente o local de melhores condições para receber jogos deste nível. Existe, inclusive, um trabalho de longa data para incluir a Arena entre os estádios escolhidos. Até o dia 31 deste mês, serão selecionadas pela CBF as 12 cidades sedes.
Para Mario Celso, “a indicação do estádio foi um equívoco e o pedido de informações vai mostrar a situação inconsistente do Pinheirão para ser sub-sede”. Através do documento, serão levantadas todas as questões pendentes do estádio, especialmente os débitos de impostos municipais.
“Todos sabem da situação de inadimplência e precariedade de estrutura do Pinheirão para abrigar jogos de Copa do Mundo, comparado aos padrões exigidos pela FIFA”, contestou Mario Celso, que quer respostas imediatas sobre a vigência da lei, suas possíveis alterações e o cumprimento dos artigos pela FPF. O vereador também pergunta sobre a situação devedora quanto aos impostos municipais. O pedido de informações ainda dá base legal a outra decisão simultânea: a da Procuradoria Geral em reclamar a devolução do estádio para o município, considerando o não cumprimento da legislação e das mais de 15 ações de execução fiscal contra a FPF impetradas desde 1992.
Indicação
A contestação dos vereadores teve origem na indicação do Pinheirão à Confederação Brasileira de Futebol (CBF), pelo governador Roberto Requião, como sub-sede para a Copa do Mundo de 2014, caso o Brasil seja o indicado pela Fifa para sediar a competição.
Requião foi convencido pelo presidente da Paraná Esportes, Ricardo Gomyde, que também é conselheiro do Coritiba Foot Ball Club. A escolha, entretanto, contrariou milhares de torcedores, principalmente rubro-negros. O Kyocera Arena, nome oficial da Arena da Baixada, sede do Atlético Paranaense, é reconhecidamente o local de melhores condições para receber jogos deste nível. Existe, inclusive, um trabalho de longa data para incluir a Arena entre os estádios escolhidos. Até o dia 31 deste mês, serão selecionadas pela CBF as 12 cidades sedes.
Para Mario Celso, “a indicação do estádio foi um equívoco e o pedido de informações vai mostrar a situação inconsistente do Pinheirão para ser sub-sede”. Através do documento, serão levantadas todas as questões pendentes do estádio, especialmente os débitos de impostos municipais.
Reprodução do texto autorizada mediante citação da Câmara Municipal de Curitiba