Vereadores questionam controle da Dataprom sobre bilhetagem eletrônica
Em diligência à sede da Urbanização de Curitiba (Urbs), na manhã desta quinta-feira (29), os vereadores da CPI do Transporte Coletivo da Câmara de Curitiba questionaram o presidente da entidade, Roberto Gregório, sobre o sistema de bilhetagem eletrônica - controle do pagamento de passagem por meio do cartão transporte. O presidente da Comissão, Jorge Bernardi (PDT), alertou para o poder dado à Dataprom, que possui “tentáculos” em diversos serviços da cidade.
“Falando como cidadão, entendo que a postura da empresa Dataprom deixa dúvidas. Além de controlar as catracas, eles detém o controle sobre os semáforos da cidade e o poder público permanece alheio a este procedimento”.
A afirmação foi feita após o parlamentar perguntar a Gregório sobre a possibilidade de auditoria no sistema de bilhetagem controlado pela Dataprom. O presidente da Urbs respondeu que, “no momento, precisamos do código-fonte para acesso, mas esta informação é exclusiva entre o Instituto Curitiba de Informática (ICI) e a empresa Dataprom, em conformidade com o contrato que eles celebraram”. Para Bernardi, tal informação seria vital para a compreensão dos critérios que regeram a elaboração do atual contrato e para a participação da Urbs no controle do tráfego em Curitiba.
Os vereadores também obtiveram a informação de que, sem previsão de licitação, o prazo com a Dataprom será prorrogado. A Urbs informou que foram dados mais trinta dias de manutenção do contrato com a empresa, que já havia sido feito sem licitação. Na última reunião, os membros da CPI já tinham manifestado preocupação quanto à possibilidade de renovar este contrato, que se encerra no final do mês de agosto, e questionaram o fato não ter sido organizada uma licitação até agora.
Palm tops parados
Os vereadores também obtiveram detalhes sobre os aparelhos palm tops comprados há dois anos para o uso por agentes de trânsito. Roberto Gregório admitiu que os equipamentos estão parados porque “ainda aguardam pelo desenvolvimento de aplicativos que serão necessários para seu uso”.
Gregório declarou que o valor gasto pela empresa, nos 750 aparelhos PDAs (Personal Digital Assistants), foi de 3,5 milhões de reais. “Certamente, não foi um gasto irrelevante, dadas as possibilidades que ele apresenta para o agente de trânsito, de qualquer modo, a operação foi feita na gestão anterior”.
Após a realização da diligência, o vereador Valdemir Soares (PRB) solicitou acesso a documentos da Urbs, referentes aos setores de recursos humanos e financeiro. Para análise deste material o vereador permaneceu na sede da Urbs, acompanhado pelo vereador Chicarelli (PSDC).
Linhas de Investigação
A CPI se propoẽ a investigar fatos relativos ao transporte público em Curitiba e tem por base quatro linhas de investigação: suposto lucro excessivo das empresas, supostas irregularidades em processos licitatórios, composição tarifária e sonegação do Imposto Sobre Serviços (ISS)
Além de Bernardi, estiveram presentes à diligência, os vereadores Bruno Pessuti (PSC), Serginho do Posto (PSDB), Valdemir Soares (PRB), Chico do Uberaba (PMN), Geovane Fernandes (PTB), Chicarelli (PSDC), Noemia Rocha (PMDB), Mauro Ignacio (PSB), Paulo Rink (PPS) e Cristiano Santos (PV),Tiago Gevert (PSC), que ingressou no colegiado em substituição ao vereador Toninho da Farmácia (PP).
“Falando como cidadão, entendo que a postura da empresa Dataprom deixa dúvidas. Além de controlar as catracas, eles detém o controle sobre os semáforos da cidade e o poder público permanece alheio a este procedimento”.
A afirmação foi feita após o parlamentar perguntar a Gregório sobre a possibilidade de auditoria no sistema de bilhetagem controlado pela Dataprom. O presidente da Urbs respondeu que, “no momento, precisamos do código-fonte para acesso, mas esta informação é exclusiva entre o Instituto Curitiba de Informática (ICI) e a empresa Dataprom, em conformidade com o contrato que eles celebraram”. Para Bernardi, tal informação seria vital para a compreensão dos critérios que regeram a elaboração do atual contrato e para a participação da Urbs no controle do tráfego em Curitiba.
Os vereadores também obtiveram a informação de que, sem previsão de licitação, o prazo com a Dataprom será prorrogado. A Urbs informou que foram dados mais trinta dias de manutenção do contrato com a empresa, que já havia sido feito sem licitação. Na última reunião, os membros da CPI já tinham manifestado preocupação quanto à possibilidade de renovar este contrato, que se encerra no final do mês de agosto, e questionaram o fato não ter sido organizada uma licitação até agora.
Palm tops parados
Os vereadores também obtiveram detalhes sobre os aparelhos palm tops comprados há dois anos para o uso por agentes de trânsito. Roberto Gregório admitiu que os equipamentos estão parados porque “ainda aguardam pelo desenvolvimento de aplicativos que serão necessários para seu uso”.
Gregório declarou que o valor gasto pela empresa, nos 750 aparelhos PDAs (Personal Digital Assistants), foi de 3,5 milhões de reais. “Certamente, não foi um gasto irrelevante, dadas as possibilidades que ele apresenta para o agente de trânsito, de qualquer modo, a operação foi feita na gestão anterior”.
Após a realização da diligência, o vereador Valdemir Soares (PRB) solicitou acesso a documentos da Urbs, referentes aos setores de recursos humanos e financeiro. Para análise deste material o vereador permaneceu na sede da Urbs, acompanhado pelo vereador Chicarelli (PSDC).
Linhas de Investigação
A CPI se propoẽ a investigar fatos relativos ao transporte público em Curitiba e tem por base quatro linhas de investigação: suposto lucro excessivo das empresas, supostas irregularidades em processos licitatórios, composição tarifária e sonegação do Imposto Sobre Serviços (ISS)
Além de Bernardi, estiveram presentes à diligência, os vereadores Bruno Pessuti (PSC), Serginho do Posto (PSDB), Valdemir Soares (PRB), Chico do Uberaba (PMN), Geovane Fernandes (PTB), Chicarelli (PSDC), Noemia Rocha (PMDB), Mauro Ignacio (PSB), Paulo Rink (PPS) e Cristiano Santos (PV),Tiago Gevert (PSC), que ingressou no colegiado em substituição ao vereador Toninho da Farmácia (PP).
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