Vereadores questionam cartilha da Prefeitura de Curitiba
Vereadores criticaram em plenário uma cartilha da Prefeitura de Curitiba distribuída na sessão de ontem (19). Intitulado “Curitiba faz bem pra você”, o material diz trazer as “principais realizações da cidade que é nosso orgulho”, de 2013 a 2015. Para Jorge Bernardi (Rede) e Chicarelli (PSDC), a publicação é “uma propaganda enganosa”. Na avaliação de Chico do Uberaba (PMN), uma “cortesia com o chapéu alheio”. Paulo Salamuni (PV), Jonny Stica e Pedro Paulo, ambos do PDT – líder, vice-líder e ex-líder do prefeito Gustavo Fruet na Câmara Municipal –, saíram em defesa da gestão.
Edson do Parolin (PSDB) foi quem abriu as críticas à cartilha. “Fiquei feliz em ver minha comunidade em uma cartilha que recebi da prefeitura. Vi um morador [do Parolin] ali, o Mário, mas não é verdade. Por que não botam a verdade? Que está faltando a rua [asfalto], a janela das casas? Não condiz com a verdade”, questionou. “Minha comunidade faz três anos que está abandonada.”
Zé Maria (SD) alertou que o Rotary Club irá se manifestar contra uma das informações da cartilha, porque seria o responsável pela implantação de três brinquedos adaptados para crianças com deficiência no Passeio Público, divulgados na publicação como obra da administração municipal. “Eu tenho a gravação do prefeito Gustavo Fruet agradecendo [o Rotary]. Temos que retirar urgente esta cartilha da cidade. Não podemos concordar com mentiras”, afirmou.
Uberaba defendeu que o Executivo faz “cortesia com o chapéu alheio”. Ele disse que obras anunciadas na cartilha, como o parque Mané Garrincha, são de gestões anteriores. “É difícil justificar o injustificável. Ele não tem obras. Este é o livrinho da enganação, da incompetência deste cidadão”, avaliou o parlamentar.
Saúde pública
Chicarelli e o Professor Galdino (PSDB) direcionaram as críticas à gestão para a saúde pública municipal. O primeiro vereador alegou que em suas visitas a Unidades de Pronto Atendimento (UPAs) tem presenciado problemas recorrentes, como falta de medicamentos e de médicos, problemas na infraestrutura e demora no atendimento. “Tem que mudar esse planejamento, senão teremos um caos”, indicou.
“Nisso temos que concordar. Eu e minha equipe fomos chamados na UPA da CIC e estava o caos. Vamos pedir providências”, registrou Rogério Campos (PSC). Galdino lamentou mudanças no programa Mãe Curitiba, “que já foi referência da capital”. O vereador disse receber “denúncias constantes” sobre o atendimento na Maternidade do Bairro Novo. “Sabemos que a gestão está gastando os tubos com propaganda, e enquanto isso as gestantes curitibanas pegam infecção hospitalar. Prefeito, eu suplico: dê mais atenção à saúde e gaste menos com publicidade”, finalizou.
Resposta
“A maioria das críticas ao prefeito são levianas. Não se traz dados aqui sobre um assunto. Quando nós fazíamos oposição, não vínhamos discutir aqui [na tribuna] berrando, gritando. Passa-se por tudo, não se aprofunda nada”, rebateu Salamuni. “A melhor obra deste governo é ser tocada por um prefeito honesto”, declarou o líder.
“É fácil [a gestão anterior] fazer a Ponte Estaiada e não pagar”, provocou Stica. “Uma das principais obras do prefeito foi enfrentar uma dívida de R$ 600 milhões. Enfrentar o passivo. Mas dizer que não houve obras... A UPA do Tatuquara foi integralmente construída nesta gestão”, citou Pedro Paulo, entre outros exemplos.
Edson do Parolin (PSDB) foi quem abriu as críticas à cartilha. “Fiquei feliz em ver minha comunidade em uma cartilha que recebi da prefeitura. Vi um morador [do Parolin] ali, o Mário, mas não é verdade. Por que não botam a verdade? Que está faltando a rua [asfalto], a janela das casas? Não condiz com a verdade”, questionou. “Minha comunidade faz três anos que está abandonada.”
Zé Maria (SD) alertou que o Rotary Club irá se manifestar contra uma das informações da cartilha, porque seria o responsável pela implantação de três brinquedos adaptados para crianças com deficiência no Passeio Público, divulgados na publicação como obra da administração municipal. “Eu tenho a gravação do prefeito Gustavo Fruet agradecendo [o Rotary]. Temos que retirar urgente esta cartilha da cidade. Não podemos concordar com mentiras”, afirmou.
Uberaba defendeu que o Executivo faz “cortesia com o chapéu alheio”. Ele disse que obras anunciadas na cartilha, como o parque Mané Garrincha, são de gestões anteriores. “É difícil justificar o injustificável. Ele não tem obras. Este é o livrinho da enganação, da incompetência deste cidadão”, avaliou o parlamentar.
Saúde pública
Chicarelli e o Professor Galdino (PSDB) direcionaram as críticas à gestão para a saúde pública municipal. O primeiro vereador alegou que em suas visitas a Unidades de Pronto Atendimento (UPAs) tem presenciado problemas recorrentes, como falta de medicamentos e de médicos, problemas na infraestrutura e demora no atendimento. “Tem que mudar esse planejamento, senão teremos um caos”, indicou.
“Nisso temos que concordar. Eu e minha equipe fomos chamados na UPA da CIC e estava o caos. Vamos pedir providências”, registrou Rogério Campos (PSC). Galdino lamentou mudanças no programa Mãe Curitiba, “que já foi referência da capital”. O vereador disse receber “denúncias constantes” sobre o atendimento na Maternidade do Bairro Novo. “Sabemos que a gestão está gastando os tubos com propaganda, e enquanto isso as gestantes curitibanas pegam infecção hospitalar. Prefeito, eu suplico: dê mais atenção à saúde e gaste menos com publicidade”, finalizou.
Resposta
“A maioria das críticas ao prefeito são levianas. Não se traz dados aqui sobre um assunto. Quando nós fazíamos oposição, não vínhamos discutir aqui [na tribuna] berrando, gritando. Passa-se por tudo, não se aprofunda nada”, rebateu Salamuni. “A melhor obra deste governo é ser tocada por um prefeito honesto”, declarou o líder.
“É fácil [a gestão anterior] fazer a Ponte Estaiada e não pagar”, provocou Stica. “Uma das principais obras do prefeito foi enfrentar uma dívida de R$ 600 milhões. Enfrentar o passivo. Mas dizer que não houve obras... A UPA do Tatuquara foi integralmente construída nesta gestão”, citou Pedro Paulo, entre outros exemplos.
Reprodução do texto autorizada mediante citação da Câmara Municipal de Curitiba