Vereadores preocupados com qualidade de água mineral
A Câmara Municipal de Curitiba aprovou, nesta terça-feira (11), projeto de lei do vereador Paulo Frote (PSDB), que trata do armazenamento e transporte de água mineral natural em Curitiba.
Na avaliação do vereador, tanto o armazenamento de água quanto o transporte vem sendo feito sem critérios. Os galões de água mineral ficam expostos à luz solar, nas calçadas em frente aos estabelecimentos, ou são transportados em carrocerias abertas, sem qualquer proteção à luz do sol. “Esta medida pode acarretar sérios danos à qualidade da água, sendo repassados ao consumidor”, disse Frote.
De acordo com uma pesquisa feita pelo próprio vereador, a água, que esteve em contato com rochas e solo, incorporou minerais e matéria orgânica, e, com a incidência de luz solar, a água sofre fotossíntese, adquirindo coloração esverdeada, formando algas com aspecto indesejável.
Paulo Frote completou ainda, com outros problemas que justificam a iniciativa do projeto. “Quando as embalagens pet ficam expostas ao sol, podem chegar à 60ºC, os garrafões começam a entortar, enrugar e consequentemente comprometer o produto.
O parlamentar explicou ainda que o motivo da pesquisa se deu em virtude do rótulo de garrafas de água mineral possuírem o seguinte impresso de advertência aos consumidores: Não deixar exposto à luz solar. “Portanto, não restam dúvidas que algum risco existe, ou caso contrário não seria necessário que a própria empresa que engarrafa o produto estampasse tal advertência”, justificou Paulo Frote.
A lei
O projeto de lei aprovado obriga que estabelecimentos que comercializem água mineral obedeçam alguns critérios. O armazenamento da água só poderá ser efetuado em local coberto, sem exposição à luz solar. Fica proibido, também, o depósito de água mineral próximo de produtos tóxicos ou material de limpeza. O transporte também recebeu regras; a água só poderá ser transportada se protegida da luz solar.
Comercialização
O vereador André Passos (PT) possui projeto de lei semelhante, também discutido no plenário. O projeto dispõe sobre a comercialização, armazenagem e transporte de água mineral natural e água natural em Curitiba.
De acordo com o documento, os estabelecimentos devem apresentar laudo de qualidade físico-química e microbiológica da água; proíbe a comercialização da água em diversos pontos não-adequados; além de definir regras para a armazenagem e transporte de galões, cheios ou vazios.
O local de armazenamento da água é fundamental para garantir qualidade do produto, pois a contaminação poderá se dar pelo transporte ou armazenamento impróprio. “Os postos de gasolina, depósitos de gás e borracharias ou oficinas mecânicas, mesmo que disponham de lojas de conveniência, não dispõem de depósito próprio para armazenagem, facilitando a contaminação e manipulados sem higiene”, explicou Passos.
Embalagem
Na mesma tarde, foi aprovado projeto de lei do vereador Ney Leprevost (PP) que proíbe a colocação e o uso de películas de plástico embalando garrafões de água.
O projeto aprovado visa evitar que a população curitibana possa ser atingida com a contaminação trazida pelo material. De acordo com a justificativa apresentada, a eletrostática causada pela película plástica age como ímã que atrai e fixa no garrafão poeira e produtos tóxicos. Como parte da embalagem fica em contato com a água a ser consumida, pode ocasionar inúmeras doenças.
Congratulações
A aprovação do projeto que cria regras para a comercialização de água mineral em Curitiba foi aplaudida pelos vereadores Pastor Gilso de Freitas (PL), Nely Almeida (PSDB), Celso Torquato (PSDB), José Roberto Sandoval (PSC) e Zé Maria (PPS).
Na avaliação do vereador, tanto o armazenamento de água quanto o transporte vem sendo feito sem critérios. Os galões de água mineral ficam expostos à luz solar, nas calçadas em frente aos estabelecimentos, ou são transportados em carrocerias abertas, sem qualquer proteção à luz do sol. “Esta medida pode acarretar sérios danos à qualidade da água, sendo repassados ao consumidor”, disse Frote.
De acordo com uma pesquisa feita pelo próprio vereador, a água, que esteve em contato com rochas e solo, incorporou minerais e matéria orgânica, e, com a incidência de luz solar, a água sofre fotossíntese, adquirindo coloração esverdeada, formando algas com aspecto indesejável.
Paulo Frote completou ainda, com outros problemas que justificam a iniciativa do projeto. “Quando as embalagens pet ficam expostas ao sol, podem chegar à 60ºC, os garrafões começam a entortar, enrugar e consequentemente comprometer o produto.
O parlamentar explicou ainda que o motivo da pesquisa se deu em virtude do rótulo de garrafas de água mineral possuírem o seguinte impresso de advertência aos consumidores: Não deixar exposto à luz solar. “Portanto, não restam dúvidas que algum risco existe, ou caso contrário não seria necessário que a própria empresa que engarrafa o produto estampasse tal advertência”, justificou Paulo Frote.
A lei
O projeto de lei aprovado obriga que estabelecimentos que comercializem água mineral obedeçam alguns critérios. O armazenamento da água só poderá ser efetuado em local coberto, sem exposição à luz solar. Fica proibido, também, o depósito de água mineral próximo de produtos tóxicos ou material de limpeza. O transporte também recebeu regras; a água só poderá ser transportada se protegida da luz solar.
Comercialização
O vereador André Passos (PT) possui projeto de lei semelhante, também discutido no plenário. O projeto dispõe sobre a comercialização, armazenagem e transporte de água mineral natural e água natural em Curitiba.
De acordo com o documento, os estabelecimentos devem apresentar laudo de qualidade físico-química e microbiológica da água; proíbe a comercialização da água em diversos pontos não-adequados; além de definir regras para a armazenagem e transporte de galões, cheios ou vazios.
O local de armazenamento da água é fundamental para garantir qualidade do produto, pois a contaminação poderá se dar pelo transporte ou armazenamento impróprio. “Os postos de gasolina, depósitos de gás e borracharias ou oficinas mecânicas, mesmo que disponham de lojas de conveniência, não dispõem de depósito próprio para armazenagem, facilitando a contaminação e manipulados sem higiene”, explicou Passos.
Embalagem
Na mesma tarde, foi aprovado projeto de lei do vereador Ney Leprevost (PP) que proíbe a colocação e o uso de películas de plástico embalando garrafões de água.
O projeto aprovado visa evitar que a população curitibana possa ser atingida com a contaminação trazida pelo material. De acordo com a justificativa apresentada, a eletrostática causada pela película plástica age como ímã que atrai e fixa no garrafão poeira e produtos tóxicos. Como parte da embalagem fica em contato com a água a ser consumida, pode ocasionar inúmeras doenças.
Congratulações
A aprovação do projeto que cria regras para a comercialização de água mineral em Curitiba foi aplaudida pelos vereadores Pastor Gilso de Freitas (PL), Nely Almeida (PSDB), Celso Torquato (PSDB), José Roberto Sandoval (PSC) e Zé Maria (PPS).
Reprodução do texto autorizada mediante citação da Câmara Municipal de Curitiba