Vereadores preocupados com a violência fabricada

por Assessoria Comunicação publicado 06/08/2008 17h40, última modificação 22/06/2021 06h55
A violência fabricada por empresas clandestinas que contratam vândalos para atacar residências e comércio foi assunto de discussão na Comissão de Segurança Pública e Defesa da Cidadania da Câmara de Curitiba. Os participantes da reunião, que aconteceu nesta quarta-feira (6), apontam que a população tem sido alvo dos marginais, que depredam os imóveis. Logo em seguida, empresas clandestinas visitam as “vítimas” para oferecer serviços de segurança. Quem se recusa a contratá-las volta a ser atacada. O tema também já foi abordado recentemente pela imprensa.
De acordo com os integrantes da Comissão, os conceitos de segurança pública estão com os valores invertidos e os indivíduos não têm sido respeitados dentro dos princípios dos direitos humanos. Algumas pessoas contratam policiais para trabalhar no horário de folga. Essa é uma prática irregular. O policial militar não pode fazer bico de segurança no horário de folga nem receber benefícios, mas muitos deles adotam essa prática. O trabalho nas horas do contraturno é ilegal.
Os parlamentares elogiaram a atuação da Polícia Militar no Projeto Povo e lamentaram a pequena quantidade de viaturas e celulares disponíveis para manter a segurança nos bairros. A falta de contingente também foi destacada.
Reivindicação
A Comissão vai enviar ofício ao comandante geral da Polícia Militar, coronel Anselmo José de Oliveira, externando a preocupação com o assunto e reivindicar melhores condições de trabalho (viaturas) e aumento de efetivo. Outra sugestão apontada pelos vereadores foi que o “poder de polícia” possa ser exercido pela Guarda Municipal.