Vereadores ouvirão representantes de movimento sobre tarifa de ônibus

por Assessoria Comunicação publicado 17/02/2011 19h00, última modificação 05/08/2021 15h03
A tarifa de ônibus em Curitiba será debatida pelos parlamentares da capital na próxima terça-feira (22), durante a sessão plenária. O presidente da Câmara Municipal, vereador João Cláudio Derosso (PSDB), abriu a oportunidade a pedido da Rede Ampla Contra o Tarifaço, um movimento que reúne estudantes secundaristas, universitários e mais de 30 entidades sindicais e comunitárias do município.
A decisão foi tomada nesta quinta-feira (17), após uma reunião dos vereadores com representantes da rede, que organizaram uma manifestação na frente da Câmara. “Foi uma ato organizado e respeitoso, em que eles apresentaram as suas reivindicações, como o passe livre para estudantes e o congelamento do preço da tarifa. Agora, vamos levar a questão ao plenário”, afirmou o presidente. Na ocasião, Derosso recebeu formalmente a carta de solicitações formulada pela rede.
“Nós queremos que os vereadores de Curitiba se posicionem sobre o aumento da tarifa de ônibus e abram uma comissão de investigação para apurar as planilhas da Urbs e os acidentes com vítimas que aconteceram nos últimos anos”, defendeu o coordenador geral do Diretório Central de Estudantes (DCE) da Universidade Federal do Paraná (UFPR), Wagner Tauscheck. O acadêmico de história fez parte da comitiva recebida na Câmara Municipal, composta por Gabriela de Oliveira, do grêmio estudantil do Colégio Estadual do Paraná (Gecep); Daniel Santos Ribeiro, do grêmio estudantil do Colégio Estadual Santa Cândida; Gabriel Araújo, integrante da Assembleia Nacional dos Estudantes Livres (Anel); Lucineli Pikcius, da União da Juventude Comunista (UJC) e Movimento Passe Livre (MPL), e André Caon Lima, também do MPL.
Derosso informou que a criação de uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) para investigar o transporte público de Curitiba precisa ser uma decisão coletiva dos vereadores. “Não pode ser uma decisão isolada de um ou de outro, pois são necessárias no mínimo 13 assinaturas de parlamentares para a comissão poder ser criada. Se esta é uma reivindicação do movimento, o primeiro passo é vir ao plenário da Câmara, onde os vereadores poderão fazer perguntas para decidir o que acharem melhor”, explicou. Acompanharam a reunião os vereadores Serginho do Posto (PSDB), Julieta Reis (DEM), Roberto Hinça (PDT), Professora Josete (PT), Aladim Luciano (PV) e Dona Lourdes (PSB).