Vereadores ouvem presidente da Urbs sobre denúncias
Os resultados da auditoria interna que está sendo realizada na Urbanização de Curitiba S.A. (Urbs) saem em outubro. A informação é do presidente da empresa, Paulo Schmidt, que prestou esclarecimentos aos vereadores, nesta terça-feira (21), na Câmara Municipal, sobre denúncias de desvio de verbas. A reunião, no auditório do Anexo II, foi coordenada pelo presidente da Casa, João Cláudio Derosso (PSDB), e contou com a participação do líder do prefeito, Mario Celso Cunha (PSDB), que articulou o convite a Schmidt, dos presidentes de todas as comissões permanentes e diversos vereadores.
Depois de traçar um histórico da empresa, criada em 1963 com o objetivo de administrar os recursos do Fundo de Urbanização de Curitiba (FUC), o presidente da Urbs ressaltou o interesse da administração municipal na investigação dos fatos. “Uma evidência pode ou não ser investigada e nossa atitude tem sido a de buscar o devido apoio dos órgãos de controle para que esta situação seja investigada”, afirmou, acrescentando que “coisas públicas têm que ser ditas em público. Confio no trabalho da Procuradoria e tanto a Urbs como Curitiba não serão prejudicadas pelas supostas irregularidades denunciadas”.
Para Mario Celso, a presença de Schmidt no Legislativo reafirma o objetivo de transparência de Beto Richa. À tarde, durante a sessão plenária, o líder voltou a evidenciar esta disposição do Executivo, destacando que todos os vereadores tiveram oportunidade de fazer questionamentos e que foi a própria Urbs a tornar públicas as acusações.
Indícios
Paulo Schmidt explicou que os indícios de desvio de verbas na Urbs levaram à demissão do procurador-jurídico da empresa, Sidney Martins, e ao afastamento, até que a situação seja esclarecida, do diretor administrativo-financeiro, Ricardo Smijtink.
“A Urbs antecipava depósitos judiciais para garantir ações indenizatórias e trabalhistas. Os valores tinham de ser depositados para garantir que se pudesse recorrer das sentenças. Alguns recursos não foram utilizados e nem voltaram para a empresa”, afirmou o presidente, informando que o fato acelerou a decisão de reestruturação do setor jurídico.
Schmidt disse que pauta suas ações pelos princípios de “cobrar de quem deve; pagar a quem se deve e pagar à vista”. Comentou, ainda, que a empresa vem pagando suas dívidas num prazo de cinco dias.
A vereadora Roseli Isidoro (PT), questionou sobre contas da Urbs vinculadas à Prefeitura e obteve a resposta de que elas são submetidas ao controle externo, o que ocorre também com a folha de pagamento. “O capital da empresa é eminentemente público e presta serviços à gestão pública”, acrescentou. Segundo Schmidt, a Urbs possui duas contabilidades, a da empresa e a do Fundo de Urbanização de Curitiba, “porém devidamente controladas”.
A Urbs tem uma frota total, hoje, de 2,6 mil veículos, que atendem 1,175 milhão de passageiros por dia. O orçamento de empresa é de cerca de R$ 700 milhões.
Avaliação
O presidente da Câmara, João Cláudio Derosso, considerou positiva a presença de Paulo Schmidt na Casa, também destacando o posicionamento de transparência do Executivo. Segundo ele, os presidentes das comissões voltarão a se reunir nos próximos dias, para uma avaliação do encontro desta terça-feira.
Depois de traçar um histórico da empresa, criada em 1963 com o objetivo de administrar os recursos do Fundo de Urbanização de Curitiba (FUC), o presidente da Urbs ressaltou o interesse da administração municipal na investigação dos fatos. “Uma evidência pode ou não ser investigada e nossa atitude tem sido a de buscar o devido apoio dos órgãos de controle para que esta situação seja investigada”, afirmou, acrescentando que “coisas públicas têm que ser ditas em público. Confio no trabalho da Procuradoria e tanto a Urbs como Curitiba não serão prejudicadas pelas supostas irregularidades denunciadas”.
Para Mario Celso, a presença de Schmidt no Legislativo reafirma o objetivo de transparência de Beto Richa. À tarde, durante a sessão plenária, o líder voltou a evidenciar esta disposição do Executivo, destacando que todos os vereadores tiveram oportunidade de fazer questionamentos e que foi a própria Urbs a tornar públicas as acusações.
Indícios
Paulo Schmidt explicou que os indícios de desvio de verbas na Urbs levaram à demissão do procurador-jurídico da empresa, Sidney Martins, e ao afastamento, até que a situação seja esclarecida, do diretor administrativo-financeiro, Ricardo Smijtink.
“A Urbs antecipava depósitos judiciais para garantir ações indenizatórias e trabalhistas. Os valores tinham de ser depositados para garantir que se pudesse recorrer das sentenças. Alguns recursos não foram utilizados e nem voltaram para a empresa”, afirmou o presidente, informando que o fato acelerou a decisão de reestruturação do setor jurídico.
Schmidt disse que pauta suas ações pelos princípios de “cobrar de quem deve; pagar a quem se deve e pagar à vista”. Comentou, ainda, que a empresa vem pagando suas dívidas num prazo de cinco dias.
A vereadora Roseli Isidoro (PT), questionou sobre contas da Urbs vinculadas à Prefeitura e obteve a resposta de que elas são submetidas ao controle externo, o que ocorre também com a folha de pagamento. “O capital da empresa é eminentemente público e presta serviços à gestão pública”, acrescentou. Segundo Schmidt, a Urbs possui duas contabilidades, a da empresa e a do Fundo de Urbanização de Curitiba, “porém devidamente controladas”.
A Urbs tem uma frota total, hoje, de 2,6 mil veículos, que atendem 1,175 milhão de passageiros por dia. O orçamento de empresa é de cerca de R$ 700 milhões.
Avaliação
O presidente da Câmara, João Cláudio Derosso, considerou positiva a presença de Paulo Schmidt na Casa, também destacando o posicionamento de transparência do Executivo. Segundo ele, os presidentes das comissões voltarão a se reunir nos próximos dias, para uma avaliação do encontro desta terça-feira.
Reprodução do texto autorizada mediante citação da Câmara Municipal de Curitiba