Vereadores ouvem associação dos usuários do transporte

por Assessoria Comunicação publicado 24/04/2007 18h10, última modificação 16/06/2021 07h49
Planilha para o cálculo da tarifa, gratuidade para algumas categorias e fiscalização nos terminais foram alguns dos temas discutidos na manhã desta terça-feira (24), na Câmara de Curitiba, pelo grupo de vereadores que analisa o projeto do prefeito Beto Richa que dispõe sobre a organização do sistema de transporte coletivo da cidade. Foram ouvidos o presidente da Associação dos Usuários do Transporte Coletivo (Autrac), Genivaldo Santos, e o vice, Luiz Antunes, além de Adelson Godoy e José Luiz Cândido, também da entidade. Os trabalhos vêm sendo coordenados pelo vereador Jair Cézar (PTB). Segundo o parlamentar, pode ser feito um substitutivo geral, “para darmos uma visão mais ampla à mensagem. Vamos, inclusive, pensar em termos de metrô”.
Terminais
O presidente da Autrac afirmou estar preocupado com a conservação dos terminais e estações-tubo, que passaram a atender diversas linhas. “Não comportam mais o número de passageiros”, afirmou Genivaldo Santos. “Anteriormente, as estações atendiam menos linhas e eram viáveis. Hoje, em cada uma passam cerca de quatro ou cinco ônibus diferentes, provocando superlotação”, acrescentou.
Para Luiz Antunes, garantir a transparência é o principal. “Toda a estrutura dos terminais, a começar pela roleta, banheiro e lanchonete, precisa de fiscalização”, disse.
A tarifa diferenciada também foi abordada na reunião. O vereador Valdenir Dias (PSB) defendeu que ela deve continuar a ser social. “Não podemos penalizar os que ganham menos e não têm condições de morar perto”, destacou. A vereadora Professora Josete (PT) voltou a abordar a criação do Conselho Municipal de Transporte (CMT), pedindo que seja composto por representantes de diversos segmentos e não seja apenas consultivo, mas deliberativo.
Discussões
As discussões sobre a proposta do prefeito Beto Richa para substituir a lei municipal em vigor, de outubro de 1990, foram iniciadas em agosto do ano passado, quando o documento foi entregue à Câmara. Os parlamentares integrantes do grupo já haviam traçado comparativo entre a lei em vigor e o novo projeto e ouvido a Procuradoria Geral do Município e a Urbs, que elaboraram a proposta, além do Ippuc, o Instituto de Pesquisa e Planejamento Urbano de Curitiba.