Vereadores não acreditam em acusações contra Samek

por Assessoria Comunicação publicado 16/03/2006 19h20, última modificação 08/06/2021 09h35
O ex-vereador de Curitiba e atual diretor geral da Itaipu, Jorge Samek, foi acusado de cobrar propina de fornecedores para perdoar dívidas, e de esquema de caixa dois para financiamento de campanhas eleitorais, divulgadas em duas revistas semanais. Samek negou as acusações e pediu a apuração dos fatos.
Na Câmara Municipal de Curitiba, diversos colegas de Jorge Samek manifestaram apoio e comentaram sobre o caráter do diretor da Itaipu, durante sessão plenária desta quarta-feira (15).
O vereador André Passos (PT) explicou porquê devem ser falsas as acusações, em seu ponto de vista. De acordo com André, a energia da Itaipu é repassada em parte para a Eletrobrás, que é fiscalizada pelo Tribunal de Contas e controlada pela Itaipu Binacional, no Paraguai. “É impossível que o ato de um diretor cause todo este transtorno denunciado”, disse o parlamentar, assumindo que defende Samek não somente por serem do mesmo partido, mas por conhecer seu caráter.
Paulo Salamuni (PV) sugeriu que os parlamentares façam um desagravo por escrito em nome da Câmara de Curitiba, em defesa de Samek. “Isso é culpa do sistema; é erro de quem tem o comando do país”, e completou que “Tony Garcia e Bertholdo têm mais motivos para serem cobrados do que Samek, que nós conhecemos”, disse Salamuni.
O vereador Angelo Batista (PP) disse que defende o ex-vereador Jorge Samek porque conhece sua origem.  “Confio plenamente em Samek por ele ser um homem digno que merece nossa consideração”, comentou.
O líder do prefeito, vereador Mario Celso Cunha (PSDB), lembrou que trabalhou com Jorge Samek, e que sabe que Samek trabalha com responsabilidade. “Se as denúncias forem verdadeiras, tenho certeza que queimarei a minha mão”, disse o parlamentar.
Por fim, o segundo secretário, vereador Reinhold Stephanes Júnior (PMDB), ressaltou que não acredita nas denúncias. “Geralmente venho à tribuna criticar o governo federal. Neste caso, faço uma moção de desagravo porque tenho Jorge Samek como competente”.  Stephanes Júnior lemboru, ainda, sobre o trabalho social de Samek na cidade de Foz do Iguaçu, o qual já acompanhou algumas vezes.