Os vereadores de Curitiba fizeram, nesta segunda-feira (02), um minuto de silêncio pela morte do professor Mauro Rodinski, vítima de um assalto nas imediações do Cefet-PR, no dia 30 de abril. Docente de educação física, Rodinski também era presidente da Associação de Funcionários do Cefet, presidente da Amifoz – Associação dos Amigos de Foz do Iguaçu e conselheiro do Paraná Clube. O ato foi também uma última homenagem ao jornalista Arnaldo Cruz, que faleceu no mesmo dia e foi colega de trabalho dos vereadores Mario Celso Cunha (PSB) e Jorge Bernardi (PDT) e assessor de imprensa da vereadora Nely Almeida (PSDB), por oito anos.
Jônatas Pirkiel (PL) subiu à tribuna e disse que "Rodinski desenvolveu um trabalho fantástico de emancipação moral e física através da educação física". Contou aos presentes que o professor foi campeão brasileiro de Handebol, como técnico da seleção paranaense de handebol em 1975, e que o fato de ter sido vítima da violência, que cresce a cada dia, é lamentável.
O vereador ainda afirmou que crimes desta espécie não são frutos de problemas como a miséria e a exclusão social e que devem ser combatidos com um eficiente serviço de inteligência, a ser realizado pela Polícia Civil. Lembrou que, no último final de semana, oito pessoas foram assassinadas em Curitiba.
Em aparte, Paulo Salamuni mostrou estar perplexo em relação ao processo de banalização da violência presente na sociedade atual. "As pessoas estão perdendo a sensibilidade. Estamos nos acostumando com altos números de vítimas de crimes violentos", alertou.
Professores do Cefet, convidados pelo vereador Roberto Hinça (PFL), também estavam presentes no plenário da Casa, para prestar uma homenagem póstuma ao amigo Mauro Rodinski.