Vereadores lamentam morte do presidente de torcida organizada do Paraná Clube
Presidente da Fúria Independente, Maurinho faleceu em decorrência de morte cerebral, após ser pisoteado por cavalo da Polícia Militar. (Foto: Arquivo/Fúria Independente)
“A família paranista está de luto. Com muito pesar comunicamos o falecimento do conselheiro e presidente da torcida organizada Fúria Independente, Mauro Machado Urbim, que acabou sofrendo um acidente no último sábado em uma ação da Polícia Militar ainda durante a partida contra o FC Cascavel, do lado de fora da Vila Capanema. Uma perda irreparável para a torcida tricolor e para todos que o conheciam”, diz a nota de falecimento do Paraná Clube, lida no plenário da Câmara Municipal de Curitiba (CMC), nesta terça-feira (2).
Os vereadores respeitaram um minuto de silêncio em razão do falecimento de Maurinho, como o conselheiro do clube e líder da Fúria Independente era conhecido. Tico Kuzma (Pros), Sidnei Toaldo (Patriota) e Renato Freitas (PT) comentaram o ocorrido. “Triste episódio”, disse Kuzma. “Ação desastrosa da PM”, avaliou Freitas. Antes, Toaldo exibiu vídeos de brigas em jogos do futebol amador da capital do Paraná, que teve episódios de violência nas partidas entre Santa Quitéria e Fortaleza e entre Vasco e Nacional. “A agressividade passou a ser uma triste realidade”, disse. As falas dos parlamentares estão disponíveis, na íntegra, na transmissão ao vivo da sessão no YouTube (confira aqui).
Foi comentada em plenário a intenção, de vereadores e deputados, de constituir uma Frente Legislativa - diferente das frentes parlamentares comuns, restritas à Câmara Municipal ou à Assembleia Legislativa - para enfrentar o tema da violência relacionada às partidas de futebol. Na CMC, essa iniciativa tem envolvido Marcelo Fachinello (PSC), Mauro Bobato (Pode), Alexandre Leprevost (Solidariedade), Leônidas Dias (Solidariedade), Nori Seto (PP), Pier Petruziello (PP) e Sidnei Toaldo (Patriota).
Restrições eleitorais
Ainda que a Câmara de Curitiba já respeite o princípio constitucional da impessoalidade, há dez anos, na sua divulgação do Poder Legislativo, publicando somente as notícias dos fatos com vínculo institucional e com interesse público, esses cuidados são redobrados durante o período eleitoral. Por isso, desde já a comunicação institucional da CMC será controlada editorialmente até o dia 2 de outubro.
Nesse período, não serão divulgadas informações que possam caracterizar uso promocional de candidato, fotografias individuais dos parlamentares e declarações relacionadas a partidos políticos, entre outros cuidados. A cobertura jornalística dos atos do Legislativo será mantida, sem interrupção dos serviços de utilidade pública e de transparência, porém com condicionantes (saiba mais). As referências nominais é que serão reduzidas ao mínimo razoável, de forma a evitar somente a descaracterização do debate legislativo.
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