Vereadores lamentam morte de mestre em artes marciais

por Assessoria Comunicação publicado 12/11/2008 19h50, última modificação 22/06/2021 09h10
A pedido do vereador Mestre Déa (sem partido), o plenário da Câmara de Curitiba registrou um minuto de silêncio, na tarde desta quarta-feira (12), pela trágica morte do dono da academia Thai Boxe e mestre em artes marciais Osmar Dias Fernandes, ocorrida na madrugada desta terça-feira (11), quando saía do estabelecimento.
Déa e também o líder do prefeito, Mario Celso Cunha (PSB), destacaram a importância do trabalho humanitário do lutador, desenvolvido no bairro Campo Magro, com 70 crianças. “Osmar, além de mestre, atribuía à sua vida um trabalho dignificante com a juventude da cidade, promovendo torneios que distanciavam os participantes do vício ou da ociosidade”, lamentou Déa, que é mestre em capoeira e também desenvolve trabalho idêntico com diversos grupos infanto-juvenis.
Amigos
Assim como o parlamentar, um dos mais chocados com a violenta morte do lutador, que foi assassinado pelas costas com três tiros, é o superintendente da Secretaria Municipal de Esporte e Lazer e mestre em muay thai, Rudimar Fedrigo. Amigos desde a adolescência, Fedrigo foi um dos muitos que lamentaram o crime contra Osmar Fernandes.
Déa lembrou, no plenário, que Osmar também foi treinador do campeão nacional Wanderlei Silva e de outros renomados defensores das artes marciais, como Maurício Shogun e Murilo Ninja.
Disciplina
Profissional e apaixonado pelo esporte, o lutador ainda foi lembrado por Déa e Mario Celso como “um mestre que sempre primou por manter a filosofia das artes marciais, que transmitem a amizade e o respeito como ensinamentos fundamentais.”
O empresário, que tinha 38 anos, deixa um filho menor de idade. Os dois vereadores ressaltaram a importância de exemplos como o de Osmar Fernandas, que, agindo com responsabilidade no meio em que viveu, procurou, através do esporte, transmitir ensinamentos que afastaram muitos jovens do caminho da marginalidade.