Vereadores incentivam parceria entre Petrobras e prefeitura
Os vereadores de Curitiba irão colaborar na articulação de ações sociais entre a Petrobras e a prefeitura de Curitiba, para um melhor atendimento das comunidades lindeiras à Refinaria Presidente Getúlio Vargas (Repar), como o bairro do Tatuquara, um dos mais populosos da capital, já na divisa do município com Araucária. A oportunidade surgiu nesta sexta-feira (11), durante uma visita que João do Suco (PSDB), Paulo Frote (PSDB), Odilon Volkmann (PSDB), Aladim Luciano (PV), Roberto Hinça (PDT) e Pedro Paulo (PT) realizaram na refinaria.
Construída na década de 1970, a Repar é a maior indústria petroquímica do sul do Brasil, ocupando uma área de 10 milhões de metros quadrados e abastecendo o Paraná, Santa Catarina, o sul de São Paulo e parte do Mato Grosso do Sul. Hoje, a refinaria é a responsável pelo processamento de aproximadamente 11% da produção nacional de petróleo, transformados em óleo diesel, gasolina e gás de cozinha (GLP), por exemplo.
“O objetivo da atividade era conhecer as instalações da refinaria e os novos produtos que ela passará a produzir, pois a partir disso é possível se pensar na atração de novas indústrias para Curitiba. Foi uma boa reunião. Faremos outras para otimizar os trabalhos de ação social que tanto a Petrobras como a Prefeitura desenvolvem na região”, explica João do Suco, que recordou de 1973, quando trabalhou nas obras de construção da refinaria. Acompanharam os parlamentares na atividade o superintendente da Secretaria Municipal de Meio Ambiente, Paulinho Dalmaz; a diretora de Geração Trabalho e Renda da Fundação de Ação Social de Curitiba (FAS), Ana Maria Ghignone, e o administrador da Regional do Pinheirinho, Fernando Janz.
Os vereadores e representantes da administração municipal puderam conversar com o gerente de manutenção industrial da refinaria, Guilherme Klingelfus; o gerente de comunicação, Odilon Macedo, e com o engenheiro Marcos Evangelista, que detalhou o processo de modernização e ampliação do parque industrial. As obras, estimadas em US$ 6 bilhões, representam o maior investimento da Petrobras hoje em uma refinaria já instalada. Até 2011, cerca de 12 mil trabalhadores terão passado pelos canteiros de obra na refinaria.
“Cerca de 90% desses recursos não estão sendo gastos com a ampliação da capacidade da refinaria, mas com a melhoria da qualidade de produção”, explica Macedo. A geração de produtos com menor teor de enxofre reduz a emissão de poluentes e é exigida pela nova legislação ambiental. “É um compromisso da Petrobras com o Ministério Público e com o Conselho Nacional de Meio Ambiente”, completa o gerente de Comunicação da Repar. No caso do diesel, por exemplo, a meta é produzir combustível com apenas 50 partes por milhão (ppm) de enxofre, ao invés dos níveis atuais, de 2.000 ppm.
O engenheiro Marcos Evangelista explica que a menor concentração de poluentes, no diesel e na gasolina, vai reduzir as emissões veiculares em 26 vezes, além de conferir ao produto brasileiro as condições para que o excedente seja comercializado no exterior, já adequado às normas ambientais mais rígidas, como de alguns países europeus. “O processo de modernização da Repar vai aumentar a confiabilidade da refinaria e possibilitar que nós, por exemplo, utilizemos melhor os óleos combustíveis, que foram gradualmente substituídos pelo gás e estão sobrando no mercado”, explica o engenheiro.
Evangelista conta que a solução encontrada pela Petrobras para aproveitar os óleos combustíveis foi transformar esse material pesado em outras matérias primas de maior valor agregado, como o coque e o propeno. As novas unidades de produção desses materiais deverão suprir o mercado interno brasileiro, que hoje exporta os produtos para alimentar o seu parque industrial.
Tatuquara
Com relação ao bairro Tatuquara, há conversações abertas entre a prefeitura de Curitiba e a Repar para a reativação do projeto Casa Petrobras, cujo objetivo é propiciar a inclusão digital de crianças, jovens e adultos da comunidade. O espaço também ofereceria uma biblioteca com três mil livros, podendo servir de ponto de apoio para cursos de capacitação e qualificação profissional.
Construída na década de 1970, a Repar é a maior indústria petroquímica do sul do Brasil, ocupando uma área de 10 milhões de metros quadrados e abastecendo o Paraná, Santa Catarina, o sul de São Paulo e parte do Mato Grosso do Sul. Hoje, a refinaria é a responsável pelo processamento de aproximadamente 11% da produção nacional de petróleo, transformados em óleo diesel, gasolina e gás de cozinha (GLP), por exemplo.
“O objetivo da atividade era conhecer as instalações da refinaria e os novos produtos que ela passará a produzir, pois a partir disso é possível se pensar na atração de novas indústrias para Curitiba. Foi uma boa reunião. Faremos outras para otimizar os trabalhos de ação social que tanto a Petrobras como a Prefeitura desenvolvem na região”, explica João do Suco, que recordou de 1973, quando trabalhou nas obras de construção da refinaria. Acompanharam os parlamentares na atividade o superintendente da Secretaria Municipal de Meio Ambiente, Paulinho Dalmaz; a diretora de Geração Trabalho e Renda da Fundação de Ação Social de Curitiba (FAS), Ana Maria Ghignone, e o administrador da Regional do Pinheirinho, Fernando Janz.
Os vereadores e representantes da administração municipal puderam conversar com o gerente de manutenção industrial da refinaria, Guilherme Klingelfus; o gerente de comunicação, Odilon Macedo, e com o engenheiro Marcos Evangelista, que detalhou o processo de modernização e ampliação do parque industrial. As obras, estimadas em US$ 6 bilhões, representam o maior investimento da Petrobras hoje em uma refinaria já instalada. Até 2011, cerca de 12 mil trabalhadores terão passado pelos canteiros de obra na refinaria.
“Cerca de 90% desses recursos não estão sendo gastos com a ampliação da capacidade da refinaria, mas com a melhoria da qualidade de produção”, explica Macedo. A geração de produtos com menor teor de enxofre reduz a emissão de poluentes e é exigida pela nova legislação ambiental. “É um compromisso da Petrobras com o Ministério Público e com o Conselho Nacional de Meio Ambiente”, completa o gerente de Comunicação da Repar. No caso do diesel, por exemplo, a meta é produzir combustível com apenas 50 partes por milhão (ppm) de enxofre, ao invés dos níveis atuais, de 2.000 ppm.
O engenheiro Marcos Evangelista explica que a menor concentração de poluentes, no diesel e na gasolina, vai reduzir as emissões veiculares em 26 vezes, além de conferir ao produto brasileiro as condições para que o excedente seja comercializado no exterior, já adequado às normas ambientais mais rígidas, como de alguns países europeus. “O processo de modernização da Repar vai aumentar a confiabilidade da refinaria e possibilitar que nós, por exemplo, utilizemos melhor os óleos combustíveis, que foram gradualmente substituídos pelo gás e estão sobrando no mercado”, explica o engenheiro.
Evangelista conta que a solução encontrada pela Petrobras para aproveitar os óleos combustíveis foi transformar esse material pesado em outras matérias primas de maior valor agregado, como o coque e o propeno. As novas unidades de produção desses materiais deverão suprir o mercado interno brasileiro, que hoje exporta os produtos para alimentar o seu parque industrial.
Tatuquara
Com relação ao bairro Tatuquara, há conversações abertas entre a prefeitura de Curitiba e a Repar para a reativação do projeto Casa Petrobras, cujo objetivo é propiciar a inclusão digital de crianças, jovens e adultos da comunidade. O espaço também ofereceria uma biblioteca com três mil livros, podendo servir de ponto de apoio para cursos de capacitação e qualificação profissional.
Reprodução do texto autorizada mediante citação da Câmara Municipal de Curitiba