Vereadores fazem balanço do primeiro semestre
Na última sessão do primeiro período legislativo de 2014, os vereadores analisaram as atividades deste semestre e traçaram os desafios pós-recesso (o plenário retorna dia 4 de agosto). Para o presidente da Câmara de Curitiba, Paulo Salamuni (PV), o balanço é positivo: “A pauta está em dia, com transparência e debates”. (Com sonora)
“Se o povo ainda não tem motivo para se orgulhar dos vereadores, não há por que ter vergonha de seu Parlamento”, defendeu. “A Câmara é outra. A Casa e a postura dos parlamentares mudaram. Eles estão determinados a cumprir seu papel”, avaliou o presidente, que para o segundo semestre destacou a continuidade dos debates e a tramitação do Plano Diretor.
O líder do prefeito, Pedro Paulo (PT), salientou a atuação dos vereadores na discussão de propostas relacionadas aos servidores do município. “Temos uma dívida histórica com eles. A Casa se envolveu nos debates das carreiras de agente de saúde e de trânsito. O plano de carreira dos guardas municipais já está em tramitação, e no segundo período legislativo será contemplado o magistério”, adiantou (Com sonora).
Pedro Paulo também avaliou positivamente a participação da Câmara Municipal na liberação das novas placas de táxi e na fiscalização e debate de questões ligadas à saúde e à educação.
Em relação ao anúncio de recursos do governo federal para a construção de 14 novos Centros Municipais de Educação Infantil (CMEIs), Mestre Pop (PSC) disse que três serão implantados em locais que ele havia sugerido, na região sul da cidade. Ele cobrou, no entanto, mais investimentos no bairro Caximba.
Vice-líder do PSC, partido com o maior número de vereadores, Bruno Pessuti disse que sua bancada manterá, no segundo semestre, a postura “combativa e de independência” ao Executivo. Já Carla Pimentel (PSC) apontou os debates realizados pela Casa, em especial sobre os direitos humanos, como o seminário sobre o preconceito religioso (leia mais). “Tivemos a diferença representada. A ideia básica é falar de respeito e dignidade”, afirmou.
Dirceu Moreira (PSL) pediu à Mesa Diretora que projetos de sua autoria, prontos para a deliberação pelo plenário, sejam colocados em pauta no retorno das sessões. Apesar de elogios ao prefeito Gustavo Fruet, Pier Petruzziello (PTB) criticou o tratamento dispensado aos vereadores por alguns secretários municipais.
“Somos eleitos para cuidar da cidade, de forma democrática e direta. Quando vamos à prefeitura, quem está pedindo é a população, e não o vereador”, ponderou. “As pessoas nos atendem como se estivéssemos mendigando. Se for para o secretário nos dizer não, que explique o porquê.”
“A Casa entra em recesso, mas não em férias. Estarei na base”, declarou Toninho na Farmácia (PP). “Que o Executivo cumpra o compromisso de desassoreamento do Rio Barigui, previsto para a primeira quinzena de julho, e que também possamos trabalhar na prevenção a enchentes e desastres”, pediu.
Em complemento às observações de Toninho da Farmácia, o líder do prefeito sugeriu que seja agendada, para agosto, atividade para detalhar o plano de investimentos em drenagem.
“Que neste recesso os vereadores continuem o trabalho em suas bases, dando atenção à população de Curitiba”, considerou Tico Kuzma (PROS). Também se manifestaram o Professor Galdino (PSDB), que enalteceu a luta pela defesa dos animais, e Valdemir Soares (PRB), com um agradecimento aos servidores do Legislativo municipal.
Copa
O sucesso de Curitiba como cidade-sede do Mundial teve destaque nos balanços apresentados pelos parlamentares. Diversos vereadores citaram o trabalho da Comissão Especial da Copa do Mundo. Para Chicarelli (PSDC), também foi essencial a atuação do secretário municipal da área, Reginaldo Cordeiro, que ainda responde pela pasta de Urbanismo.
“Ao contrário do que falavam os pessimistas, a cidade foi um dos destaques na primeira fase. Isso do ponto de vista da mobilidade urbana, infraestrutura, organização dos jogos, opções de culturais e de lazer e recepção dos turistas”, pontuou Pedro Paulo.
“O debate agora deve focar o legado da Copa”, defendeu Pessuti. “Muito se criticou a cidade e a administração do prefeito e nossa tradição em organizar eventos, mas Curitiba foi apontada como a cidade que melhor organizou os jogos. Somos referência em planejamento e de um povo alegre, hospitaleiro e organizado, que sabe fazer as coisas”, avaliou Jorge Bernardi (PDT).
Veja balanço de projetos apresentados no período
Confira balanço nas solicitações à prefeitura no período
“Se o povo ainda não tem motivo para se orgulhar dos vereadores, não há por que ter vergonha de seu Parlamento”, defendeu. “A Câmara é outra. A Casa e a postura dos parlamentares mudaram. Eles estão determinados a cumprir seu papel”, avaliou o presidente, que para o segundo semestre destacou a continuidade dos debates e a tramitação do Plano Diretor.
O líder do prefeito, Pedro Paulo (PT), salientou a atuação dos vereadores na discussão de propostas relacionadas aos servidores do município. “Temos uma dívida histórica com eles. A Casa se envolveu nos debates das carreiras de agente de saúde e de trânsito. O plano de carreira dos guardas municipais já está em tramitação, e no segundo período legislativo será contemplado o magistério”, adiantou (Com sonora).
Pedro Paulo também avaliou positivamente a participação da Câmara Municipal na liberação das novas placas de táxi e na fiscalização e debate de questões ligadas à saúde e à educação.
Em relação ao anúncio de recursos do governo federal para a construção de 14 novos Centros Municipais de Educação Infantil (CMEIs), Mestre Pop (PSC) disse que três serão implantados em locais que ele havia sugerido, na região sul da cidade. Ele cobrou, no entanto, mais investimentos no bairro Caximba.
Vice-líder do PSC, partido com o maior número de vereadores, Bruno Pessuti disse que sua bancada manterá, no segundo semestre, a postura “combativa e de independência” ao Executivo. Já Carla Pimentel (PSC) apontou os debates realizados pela Casa, em especial sobre os direitos humanos, como o seminário sobre o preconceito religioso (leia mais). “Tivemos a diferença representada. A ideia básica é falar de respeito e dignidade”, afirmou.
Dirceu Moreira (PSL) pediu à Mesa Diretora que projetos de sua autoria, prontos para a deliberação pelo plenário, sejam colocados em pauta no retorno das sessões. Apesar de elogios ao prefeito Gustavo Fruet, Pier Petruzziello (PTB) criticou o tratamento dispensado aos vereadores por alguns secretários municipais.
“Somos eleitos para cuidar da cidade, de forma democrática e direta. Quando vamos à prefeitura, quem está pedindo é a população, e não o vereador”, ponderou. “As pessoas nos atendem como se estivéssemos mendigando. Se for para o secretário nos dizer não, que explique o porquê.”
“A Casa entra em recesso, mas não em férias. Estarei na base”, declarou Toninho na Farmácia (PP). “Que o Executivo cumpra o compromisso de desassoreamento do Rio Barigui, previsto para a primeira quinzena de julho, e que também possamos trabalhar na prevenção a enchentes e desastres”, pediu.
Em complemento às observações de Toninho da Farmácia, o líder do prefeito sugeriu que seja agendada, para agosto, atividade para detalhar o plano de investimentos em drenagem.
“Que neste recesso os vereadores continuem o trabalho em suas bases, dando atenção à população de Curitiba”, considerou Tico Kuzma (PROS). Também se manifestaram o Professor Galdino (PSDB), que enalteceu a luta pela defesa dos animais, e Valdemir Soares (PRB), com um agradecimento aos servidores do Legislativo municipal.
Copa
O sucesso de Curitiba como cidade-sede do Mundial teve destaque nos balanços apresentados pelos parlamentares. Diversos vereadores citaram o trabalho da Comissão Especial da Copa do Mundo. Para Chicarelli (PSDC), também foi essencial a atuação do secretário municipal da área, Reginaldo Cordeiro, que ainda responde pela pasta de Urbanismo.
“Ao contrário do que falavam os pessimistas, a cidade foi um dos destaques na primeira fase. Isso do ponto de vista da mobilidade urbana, infraestrutura, organização dos jogos, opções de culturais e de lazer e recepção dos turistas”, pontuou Pedro Paulo.
“O debate agora deve focar o legado da Copa”, defendeu Pessuti. “Muito se criticou a cidade e a administração do prefeito e nossa tradição em organizar eventos, mas Curitiba foi apontada como a cidade que melhor organizou os jogos. Somos referência em planejamento e de um povo alegre, hospitaleiro e organizado, que sabe fazer as coisas”, avaliou Jorge Bernardi (PDT).
Veja balanço de projetos apresentados no período
Confira balanço nas solicitações à prefeitura no período
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