Vereadores e população cobram concessionária

por Assessoria Comunicação publicado 20/05/2010 19h45, última modificação 29/06/2021 15h45

Os congestionamentos que se formam diariamente no trecho entre Curitiba e Fazenda Rio Grande estão fazendo com que vereadores se juntem à população para pedir o cumprimento do contrato da Autopista Planalto Sul, uma das concessionárias do Grupo OHL, em fazer a duplicação dos 35 quilômetros que separam as duas cidades da  região metropolitana.  
O quarto-secretário da Câmara de Curitiba, vereador Pedro Paulo, também líder do PT, está cobrando providências da empresa sobre o prazo da obra. Declarou, nesta semana,  que “há probabilidade de criação de um movimento da população e autoridades para pressionar a execução do projeto”. O parlamentar ainda está pedindo fiscalização federal sobre as condições de tráfego neste trecho da rodovia, que, “por sua importância, merece maior atenção. Atrasos e acidentes, além de  outros transtornos para  motoristas e pedestres são  diários”, lamenta.
Promessa
A duplicação da rodovia, das imediações do contorno da Ceasa até o município de Fazenda Rio Grande, foi prometida pela  Autopista Planalto Sul quando iniciou a  administração de  toda a região sul da BR-116, em 2008. Contudo, “as previsões são pessimistas”,  afirma Pedro Paulo. De acordo com  a gerência da concessionária, as obras devem iniciar só a partir do ano que vem. Entretanto, para os representantes da região metropolitana, “o prazo é muito longo, se avaliados os prejuízos a todos os que precisam passar pela região em direção a São Paulo ou Rio Grande do Sul.”
O desenvolvimento social e econômico do município, com quase 90 mil habitantes, segundo informações do IBGE/2009, é um dos fatores que faz aumentar o  tráfego  de veículos, em sua maioria caminhões e ônibus.  Pedro Paulo cita, ainda,  a circulação dos caminhões de lixo com destino ao aterro sanitário, as linhas de ônibus integradas entre um município e outro e  o fluxo diário de estudantes universitários  para a Fazenda Experimental da PUC (Pontifícia Universidade Católica do Paraná) como coadjuvantes do problema vivido por moradores e pessoas que precisam fazer este deslocamento.
Em documento endereçado ao Grupo OHL, Pedro Paulo manifesta interesse  em saber se “há pendências que dificultem o andamento das obras e  como pretendem cumprir o prazo previsto para a duplicação, que faz parte do contrato de concessão  assumido pela Autopista Planalto Sul.