Vereadores defendem aterro fora de Curitiba
A aprovação, em segundo turno, da abertura de crédito adicional no valor de R$ 2,8 milhões destinados ao Consórcio Intermunicipal para a Gestão de Resíduos Sólidos foi novamente tema de debate no plenário da Câmara de Curitiba, nesta terça-feira (25). Utilizaram a tribuna os vereadores Pedro Paulo (PT) e Roberto Hinça (PDT), ambos defensores da idéia de que o aterro seja instalado fora dos limites de Curitiba.
A proposta, aprovada por unanimidade, prevê que o recurso seja reservado para a desapropriação de áreas a serem utilizadas como depósito de lixo de Curitiba e outras 16 cidades da região metropolitana. Ainda não foi decidido qual município irá abrigar o aterro.
Pedro Paulo lamentou a depreciação e outros efeitos negativos no bairro da Caximba, causados pelos 20 anos em que o aterro permaneceu na região. Ressaltou os prejuízos que podem ser ocasionados caso continue em Curitiba por mais 50 anos, conforme o previsto. A falta de atenção com o bairro foi lembrada pelo vereador, que comentou que somente após 15 anos da instalação do aterro na Caximba é que foi construída a primeira creche no local. “A comunidade reclama da falta de infra-estrutura”, diz.
O líder do PT na Casa participa das reuniões na Caximba contra a permanência do aterro no bairro e defende debates mais amplos com a prefeitura de Curitiba e de outras cidades.
Mandirituba
“A idéia de criar um consórcio era para encontrar uma solução para o lixo em Curitiba e tentar minimizar os prejuízos causados à comunidade, que já sofre há duas décadas”, explicou o vereador Roberto Hinça, que participou de todas as reuniões com a comunidade e com a prefeitura de Curitiba, na defesa dos moradores da Caximba.
Hinça fez uma avaliação socioeconômica dos valores totais destinados à desapropriações (os recursos previstos no crédito aprovado são os que caberiam a Curitiba) e opinou que Mandirituba pode ser o município a implantar o aterro, “já que as verbas são muito baixas para aquisição de áreas na capital.” Na Caximba, o metro quadrado é avaliado em R$ 60, informou. Os valores previstos pagariam somente R$ 4,20 por metro quadrado. “Curitiba não quer que esta indústria do lixo continue aqui por mais 50 anos”, acrescentou.
Roberto Hinça afirmou confiar na boa vontade do prefeito Beto Richa em não permitir que o aterro continue instalado na cidade e sugere acordo político entre Curitiba e a região metropolitana. Para ele, a vontade política resolve a questão. O vereador Jairo Marcelino (PDT) comentou que o que encarece o lixo é o transporte e sugeriu a construção de quatro terminais de coleta na cidade, para receber o lixo sem que se percorra grandes distâncias.
A proposta, aprovada por unanimidade, prevê que o recurso seja reservado para a desapropriação de áreas a serem utilizadas como depósito de lixo de Curitiba e outras 16 cidades da região metropolitana. Ainda não foi decidido qual município irá abrigar o aterro.
Pedro Paulo lamentou a depreciação e outros efeitos negativos no bairro da Caximba, causados pelos 20 anos em que o aterro permaneceu na região. Ressaltou os prejuízos que podem ser ocasionados caso continue em Curitiba por mais 50 anos, conforme o previsto. A falta de atenção com o bairro foi lembrada pelo vereador, que comentou que somente após 15 anos da instalação do aterro na Caximba é que foi construída a primeira creche no local. “A comunidade reclama da falta de infra-estrutura”, diz.
O líder do PT na Casa participa das reuniões na Caximba contra a permanência do aterro no bairro e defende debates mais amplos com a prefeitura de Curitiba e de outras cidades.
Mandirituba
“A idéia de criar um consórcio era para encontrar uma solução para o lixo em Curitiba e tentar minimizar os prejuízos causados à comunidade, que já sofre há duas décadas”, explicou o vereador Roberto Hinça, que participou de todas as reuniões com a comunidade e com a prefeitura de Curitiba, na defesa dos moradores da Caximba.
Hinça fez uma avaliação socioeconômica dos valores totais destinados à desapropriações (os recursos previstos no crédito aprovado são os que caberiam a Curitiba) e opinou que Mandirituba pode ser o município a implantar o aterro, “já que as verbas são muito baixas para aquisição de áreas na capital.” Na Caximba, o metro quadrado é avaliado em R$ 60, informou. Os valores previstos pagariam somente R$ 4,20 por metro quadrado. “Curitiba não quer que esta indústria do lixo continue aqui por mais 50 anos”, acrescentou.
Roberto Hinça afirmou confiar na boa vontade do prefeito Beto Richa em não permitir que o aterro continue instalado na cidade e sugere acordo político entre Curitiba e a região metropolitana. Para ele, a vontade política resolve a questão. O vereador Jairo Marcelino (PDT) comentou que o que encarece o lixo é o transporte e sugeriu a construção de quatro terminais de coleta na cidade, para receber o lixo sem que se percorra grandes distâncias.
Reprodução do texto autorizada mediante citação da Câmara Municipal de Curitiba