Vereadores defendem asfalto no lugar do antipó

por Assessoria Comunicação publicado 08/06/2010 18h40, última modificação 30/06/2021 07h35
Sugestão para a substituição do antipó por asfalto definitivo em toda a cidade será encaminhada pelos vereadores ao Executivo. A proposta surgiu após debate e aprovação, nesta terça-feira (8), de requerimento do vereador Paulo Frote (PSDB), que pede uma máquina recicladora de asfalto para cada administração regional e a implantação de mais uma usina de asfalto para revitalizar a pavimentação antiga da cidade. A iniciativa foi elogiada por diversos parlamentares, que também abordaram as precárias condições do antipó em diversos bairros. Novidades na aquisição de equipamentos para obras de infraestrutura em Curitiba foram adiantadas pelo líder do prefeito na Casa, Mario Celso Cunha (PSB). O antipó corresponde a uma fina camada de asfalto sobre o saibro e o custo, quando comparado ao asfalto, é menor.
Em plenário, os vereadores comentaram sobre movimento popular que pretende colher 10 mil assinaturas para cobrar do poder público solução para o mau estado da pavimentação, que cobre aproximadamente metade da malha viária da capital. De acordo com os parlamentares, os problemas na malha viária são antigos, da década de 1970, e levarão algum tempo para serem solucionados. Na opinião do vereador Jair Cézar (PSDB), se o serviço for feito por meio de licitação, pequenas empresas que não conseguem vencer concorrências maiores poderão participar, visando ao menos a manutenção das ruas com asfalto definitivo. Para o autor da sugestão, Paulo Frote, a manutenção que está sendo feita atualmente é cara e de péssima qualidade e um sistema alternativo seria mais barato e atingiria mais ruas. Novo projeto de lei em estudo foi ressaltado pelo vereador Jairo Marcelino (PDT), proibindo a implantação de antipó na cidade.
Francisco Garcez (PSDB) também defendeu a medida, argumentando que o principal problema apontado pelos moradores nos bairros é a pavimentação. As áreas carentes concentram mais de 80% da população. Juliano Borghetti (PP) defendeu a necessidade da benfeitoria para a região Sul de Curitiba.
Segundo Mario Celso Cunha, o custo da operação tapa-buraco para cada quilômetro é de R$ 4,5 mil. Já o quilômetro do asfalto definitivo não sai por menos de R$ 1 milhão. Em Curitiba, seria necessário pavimentar cerca de dois mil quilômetros de antipó, o que consumiria mais da metade do orçamento municipal.
Novidades
Mario Celso Cunha adiantou que, em breve, a prefeitura irá enviar mensagem ao Legislativo pedindo autorização para a compra de quatro escavadeiras hidráulicas para a limpeza dos rios Belém, Barigui, Atuba e outros, assim como um comboio completo de máquinas recicladoras de asfalto, cujo custo chega a R$ 5 milhões, para substituir antipó por pavimento definitivo. Ainda de acordo com o líder, a prefeitura está à procura de local disponível para a implantação de usina de asfalto.