Vereadores debatem uso do potencial construtivo da Arena

por Assessoria Comunicação publicado 28/09/2010 14h45, última modificação 30/06/2021 16h29
Vereadores de quatro comissões da Câmara Municipal reuniram-se, nesta terça-feira (28), para analisar a mensagem do prefeito Luciano Ducci que  autoriza a transferência de potencial construtivo capaz de obter, da iniciativa privada, o capital necessário à reforma e ampliação do estádio Joaquim Américo, a Arena da Baixada, que abrigará a Copa do Mundo de 2014 em Curitiba. Estima-se que as obras custarão R$ 135 milhões, dos quais R$ 45 milhões seriam investidos diretamente pelo clube.
Em âmbito nacional, a realização da Copa do Mundo no Brasil deverá agregar R$ 183 bilhões ao Produto Interno Bruto (PIB) nacional até o ano de 2019. Curitiba receberá obras no corredor Aeroporto/Rodoferroviária, um sistema integrado de monitoramento, novos sistemas de ônibus BRT na avenida Cândido de Abreu e na extensão da Linha Verde Sul, além da reforma e ampliação do Terminal da Santa Cândida, Marechal Floriano e Corredor Metropolitano. O governo estadual já confirmou o empréstimo de R$ 229 milhões para a realização de obras na cidade.
Avaliação
Da reunião entre as Comissões de Legislação, de Economia, de Urbanismo e da Copa do Mundo de 2014, ficou decidido que a avaliação da medida será feita em conjunto com a sociedade, na próxima quarta-feira (06), às 14h30, com a participação de diversas entidades. Participarão também o departamento jurídico da Câmara Municipal e a Procuradoria Geral do Município, a fim de assegurar ao processo a segurança necessária. Os argumentos obtidos desse encontro irão subsidiar o debate da matéria em plenário.
Parcerias
A capital do Paraná e outras duas cidades brasileiras optaram por utilizar estádios particulares para sediar os jogos do campeonato mundial de futebol, tendo os proprietários dos imóveis assinado um pacto com a Fifa, no qual garantem o padrão internacional de qualidade requisitado para a realização do evento. O Comitê Organizador Brasileiro, os governos estaduais e municipais também assinaram o documento.
As obras para a realização dos jogos também serão beneficiadas por um regime especial de tributação, criado pelo governo federal. A ampliação do estádio Joaquim Américo terá suspensa a incidência da contribuição para o PIS/Pasep  e da Cofins, do IPI e do Imposto de Importação sobre as operações necessárias ao empreendimento. De acordo com a União, a medida foi tomada para que o Brasil honrasse os compromissos relativos à Copa do Mundo.