Vereadores debatem o uso dos radares na fiscalização de trânsito
Dois grupos de vereadores se dividiram, nesta segunda-feira (22), em plenário, a respeito da fiscalização do trânsito de Curitiba, após Chico do Uberaba (PMN) cobrar da Prefeitura “providências para a regularização dos radares”. “O contrato do Executivo com a empresa está vencido desde 2011, mas ela continua recebendo R$ 464 mil por mês pelos equipamentos”, disse o parlamentar, citando o prazo de 30 dias dado pelo Tribunal de Contas do Estado (TCE) à prefeitura para a situação ser corrigida. Valdemir Soares (PRB) e Chicarelli (PSDC) engrossaram as reclamações.
Já Tico Kuzma (Pros), Bruno Pessuti (PSC) e Pier Petruzziello (PTB), em vez de criticar o Executivo diretamente, sugeriram que a Prefeitura de Curitiba retome investimentos em educação de trânsito e sinalização dos radares. “O ex-prefeito Beto Richa fez isso, sinalizou os radares”, emendou Kuzma, “e o ex-vereador Ney Leprevost propôs, e a sugestão dele virou a lei municipal 11.488/2005, para que multas dadas por radares mal sinalizados fossem convertidas em notificações de caráter educativo”.
Kuzma citou reportagem da Tribuna do Paraná sobre dois radares na avenida Marechal Floriano Peixoto, que em dois meses no ano passado emitiram 27 mil autuações. “Aprovamos aqui [na última quarta-feira (17)] uma sugestão ao Executivo para que essas multas virem notificações educativas, pois está claro que esses radares não cumprem a sua função de reduzir a velocidade dos veículos”, disse (201.00010.2016). “É tudo ao contrário!”, queixou-se Petruzziello, “se investíssemos mais em educação de trânsito, não estaríamos aqui discutindo o radar”. Precisamos investir na educação e não na punição”, complementou.
Chico do Uberaba e Chicarelli afirmaram ter fotografias de agentes de trânsito “escondidos”, com o “intuito de multar os motoristas”. “Será que é essa a galinha dos ovos de ouro? São poucas obras na cidade para uma gestão no fim dos seus dias”, disse o parlamentar do PMN. Soares questionou a destinação do dinheiro arrecadado desta forma e criticou a “Área Calma”, no Centro de Curitiba.
“Na Área Calma tem multa, mas melhorou o trânsito? A população contesta a medida até nas redes sociais do prefeito Gustavo Fruet. Será que o povo está mentindo?”, questionou Soares. O vice-líder do prefeito na Câmara Municipal, Jonny Stica (PT), rebateu a crítica afirmando que esses parlamentares “omitiram um dado. Faz seis meses que na área central de Curitiba não se registra fatalidade no trânsito, nem acidente mais grave. O objetivo maior, que é reduzir as mortes, proteger as vidas, foi obtido. Crítica a isso é populismo”, contrapôs.
Já Tico Kuzma (Pros), Bruno Pessuti (PSC) e Pier Petruzziello (PTB), em vez de criticar o Executivo diretamente, sugeriram que a Prefeitura de Curitiba retome investimentos em educação de trânsito e sinalização dos radares. “O ex-prefeito Beto Richa fez isso, sinalizou os radares”, emendou Kuzma, “e o ex-vereador Ney Leprevost propôs, e a sugestão dele virou a lei municipal 11.488/2005, para que multas dadas por radares mal sinalizados fossem convertidas em notificações de caráter educativo”.
Kuzma citou reportagem da Tribuna do Paraná sobre dois radares na avenida Marechal Floriano Peixoto, que em dois meses no ano passado emitiram 27 mil autuações. “Aprovamos aqui [na última quarta-feira (17)] uma sugestão ao Executivo para que essas multas virem notificações educativas, pois está claro que esses radares não cumprem a sua função de reduzir a velocidade dos veículos”, disse (201.00010.2016). “É tudo ao contrário!”, queixou-se Petruzziello, “se investíssemos mais em educação de trânsito, não estaríamos aqui discutindo o radar”. Precisamos investir na educação e não na punição”, complementou.
Chico do Uberaba e Chicarelli afirmaram ter fotografias de agentes de trânsito “escondidos”, com o “intuito de multar os motoristas”. “Será que é essa a galinha dos ovos de ouro? São poucas obras na cidade para uma gestão no fim dos seus dias”, disse o parlamentar do PMN. Soares questionou a destinação do dinheiro arrecadado desta forma e criticou a “Área Calma”, no Centro de Curitiba.
“Na Área Calma tem multa, mas melhorou o trânsito? A população contesta a medida até nas redes sociais do prefeito Gustavo Fruet. Será que o povo está mentindo?”, questionou Soares. O vice-líder do prefeito na Câmara Municipal, Jonny Stica (PT), rebateu a crítica afirmando que esses parlamentares “omitiram um dado. Faz seis meses que na área central de Curitiba não se registra fatalidade no trânsito, nem acidente mais grave. O objetivo maior, que é reduzir as mortes, proteger as vidas, foi obtido. Crítica a isso é populismo”, contrapôs.
Reprodução do texto autorizada mediante citação da Câmara Municipal de Curitiba