Vereadores debatem limite de velocidade para ônibus
O projeto que estabelece limite de 40 quilômetros por hora para os veículos articulados e biarticulados nas vias do anel central será encaminhado para análise da Urbs. A decisão de pedir o adiamento da votação por dez sessões foi tomada pelo autor da proposta, vereador Tito Zeglin (PDT), após amplo debate em plenário, nesta segunda-feira (8). De acordo com o parlamentar, a ideia é atenuar o grande número de acidentes, inclusive fatais, que envolvem estes ônibus do transporte urbano. “Curitiba teve, em média, dois acidentes de trânsito por dia envolvendo ônibus no ano passado. De 2009 para 2010, houve um acréscimo de 4,5% no número de colisões, com aumento de 784 para 819 registros”, alertou Zeglin, acrescentando, ainda, que, “de janeiro a março deste ano, o Batalhão de Policiamento de Trânsito da Polícia Militar do Paraná (BPTran) já registrou 465 acidentes envolvendo ônibus na capital”. Um número considerado alto, segundo ele, para o tamanho da frota (1,2 mil veículos) em circulação.
De acordo com Zeglin, todos os dias, 185 ônibus expressos circulam nas canaletas dos seis eixos de transporte da cidade, levando até 600 mil passageiros, em média. “Números do BPTran mostram que em 2010 a maioria dos acidentes entre coletivos e outros veículos nas canaletas ocorreu na região central da cidade”. Segundo ele, os acidentes nas transversais na região totalizaram 28% no período. Outros 14,5% do total de acidentes com ônibus resultaram de pequenas frenagens abruptas pelos coletivos em função da presença de outros veículos na via exclusiva. “Se um ônibus desse porte, em uma velocidade de 60 quilômetros por hora, precisar parar de maneira emergencial, percorre cerca de 50 a 52 metros até parar, colocando em risco a vida da população”, enfatizou, na tribuna da Casa.
Debate
Após a apresentação da matéria, os demais vereadores levantaram uma série de questões que, segundo eles, inviabilizam a sanção do projeto, se encaminhado ao Executivo da maneira como está. Assim, sugeriram modificações e a busca de fundamentação técnica para garantir sua aplicabilidade e fiscalização. Entre as preocupações, os vereadores citaram a tabela de horário apertada, determinada pela Urbs, que os motoristas precisam cumprir, sob pena de multa; ausência de informações técnicas da Urbs, Ippuc e do Código Nacional de Trânsito e atendimento da demanda. “Também já é estabelecido o limite de velocidade da Praça do Japão até o passeio público e anel central”, acrescentou Julieta Reis.
O vereador Denilson Pires (DEM), que já foi motorista de ônibus e tem como uma de suas principais bandeiras defender os direitos da categoria, os atropelamentos não ocorrem nas faixas de pedestres, e sim ao longo das canaletas. Para ele, o ideal é investir em campanhas educativas que alertem para a necessidade de respeitar o local definido para a circulação de pedestres. Os vereadores Algaci Tulio (PMDB) e Jair Cézar (PSDB) alertaram para a falta de parecer técnico. “Não questionamos o mérito da proposta, que, sem dúvida nenhuma, é louvável. O que queremos destacar é que, na tentativa de substituir uma falha do Ippuc e Urbs, o projeto busca solucionar o problema sem estar fundamentado em informações técnicas”, avaliou Algaci Tulio, acrescentando que, na sua opinião, “o ponto fundamental é exigir a execução dos alambrados (cercas que impedem a circulação de pedestres fora da faixa)”.
De acordo com Zeglin, todos os dias, 185 ônibus expressos circulam nas canaletas dos seis eixos de transporte da cidade, levando até 600 mil passageiros, em média. “Números do BPTran mostram que em 2010 a maioria dos acidentes entre coletivos e outros veículos nas canaletas ocorreu na região central da cidade”. Segundo ele, os acidentes nas transversais na região totalizaram 28% no período. Outros 14,5% do total de acidentes com ônibus resultaram de pequenas frenagens abruptas pelos coletivos em função da presença de outros veículos na via exclusiva. “Se um ônibus desse porte, em uma velocidade de 60 quilômetros por hora, precisar parar de maneira emergencial, percorre cerca de 50 a 52 metros até parar, colocando em risco a vida da população”, enfatizou, na tribuna da Casa.
Debate
Após a apresentação da matéria, os demais vereadores levantaram uma série de questões que, segundo eles, inviabilizam a sanção do projeto, se encaminhado ao Executivo da maneira como está. Assim, sugeriram modificações e a busca de fundamentação técnica para garantir sua aplicabilidade e fiscalização. Entre as preocupações, os vereadores citaram a tabela de horário apertada, determinada pela Urbs, que os motoristas precisam cumprir, sob pena de multa; ausência de informações técnicas da Urbs, Ippuc e do Código Nacional de Trânsito e atendimento da demanda. “Também já é estabelecido o limite de velocidade da Praça do Japão até o passeio público e anel central”, acrescentou Julieta Reis.
O vereador Denilson Pires (DEM), que já foi motorista de ônibus e tem como uma de suas principais bandeiras defender os direitos da categoria, os atropelamentos não ocorrem nas faixas de pedestres, e sim ao longo das canaletas. Para ele, o ideal é investir em campanhas educativas que alertem para a necessidade de respeitar o local definido para a circulação de pedestres. Os vereadores Algaci Tulio (PMDB) e Jair Cézar (PSDB) alertaram para a falta de parecer técnico. “Não questionamos o mérito da proposta, que, sem dúvida nenhuma, é louvável. O que queremos destacar é que, na tentativa de substituir uma falha do Ippuc e Urbs, o projeto busca solucionar o problema sem estar fundamentado em informações técnicas”, avaliou Algaci Tulio, acrescentando que, na sua opinião, “o ponto fundamental é exigir a execução dos alambrados (cercas que impedem a circulação de pedestres fora da faixa)”.
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