Vereadores debatem a renovação da frota do transporte coletivo

por Assessoria Comunicação publicado 21/11/2017 14h50, última modificação 22/10/2021 09h43

“Quero destacar que na semana passada se deu o início do fim do processo litigioso que impedia a renovação da frota do transporte público”, anunciou Bruno Pessuti (PSD). No momento, segundo ele, são 560 veículos circulando com idade vencida. “Até o final do ano serão mais de 600. É um dos motivos que afastam os usuários do transporte coletivo”. Pessuti salientou que em breve os ônibus terão ar condicionado e câmeras de segurança. “Parabéns ao prefeito Rafael Greca que está sabendo desatar esses nós”.

“A prefeitura vai fazer a aquisição desses ônibus por meio do Fundo de Urbanização de Curitiba (FUC), que desde o aumento da passagem no começo do ano cresceu em alguns milhões. Mas aí teremos uma frota pública, adquirida com dinheiro público” alertou Goura. Pessuti respondeu que a renovação da frota será feita pelas concessionárias. A Urbs diz que o equilíbrio econômico do contrato é de R$ 68 milhões por mês [valor que foi superado em alguns meses do ano, o que provaria, de acordo com o vereador, a viabilidade do bilhete único]. Para o parlamentar a integração temporal seria benéfica para os usuários do transporte coletivo que fazem uso do serviço no Centro. “Com a adoção da tarifa integral poderia haver um aumento de 210 mil usuários atuais para 250 mil”.

Para Ezequias Barros (PRP) já passou a hora de se proceder a renovação da frota. Maria Leticia Fagundes (PV) perguntou se as câmeras de segurança terão algum custo para o município. “A lei é de 2012 e como de lá pra cá não foram incorporados novos ônibus à frota, nenhum está equipado com câmeras, mas a obrigação é das empresas”. Maria Manfron (PP) destacou que 150 funcionários serão demitidos da Urbs por um plano de demissão incentivada. “Até onde fui informada, eles vão ser pagos em 36 meses”. Felipe Braga Côrtes (PSD) ponderou que há pouca informação sobre o acordo feito entre a prefeitura e as concessionárias. “A Câmara precisa estudar o assunto com afinco, se for preciso, encaminhar pedidos de informação com transparência total”, disse o parlamentar.