Vereadores de Curitiba vão fiscalizar sistema de radares

por Assessoria Comunicação publicado 23/03/2011 13h15, última modificação 06/08/2021 09h48
Os vereadores da capital realizarão uma visita técnica, na manhã desta quinta-feira (24), ao Sistema de Monitoramento dos Radares e Lombadas Eletrônicas de Curitiba, que é operado das instalações da Urbs e Diretran, no centro da cidade. “O objetivo é fiscalizar o sistema. Vamos ver na prática como funciona a aplicação das multas, qual o papel do software e como ficou a situação após o cancelamento do contrato”, explica o vereador João do Suco (PSDB), líder do prefeito Luciano Ducci na Câmara Municipal. Todos os parlamentares receberam convite para participar, assinado pelo presidente do Legislativo, João Cláudio Derosso (PSDB), e pelo líder do prefeito.
A visita será acompanhada pela diretora de Trânsito de Curitiba, Rosângela Maria Battistella, e será aberta à imprensa, com início às 9h, na rua Benjamin Constant, 157. “Temos que garantir a credibilidade do sistema, pois ele é responsável pela segurança dos curitibanos no trânsito. Vamos acompanhar de perto o seu funcionamento e as mudanças implementadas pela prefeitura”, afirmou o vereador João do Suco.
Radares
O prefeito Luciano Ducci anunciou no último dia 15 a rescisão de contrato com a Consilux, que operava os radares e lombadas eletrônicas da cidade. O anúncio foi feito na Câmara, antes de uma atividade em que se discutiria o o projeto do metrô. Ducci informou que logo após a reportagem veiculada no programa Fantástico, no domingo (13) à noite, pediu um levantamento à Procuradoria do Município. “E decidimos pelo cancelamento do contrato para resgatar a credibilidade do sistema”, afirmou.
Após a decisão, a Urbanização de Curitiba (Urbs) incorporou às suas atribuições a administração do sistema. O presidente da Urbs, Marcos Isfer, explicou que a Consilux é a proprietária dos equipamentos e gerava as imagens para a empresa, que ficava encarregada dos autos de infração. Na Câmara, nesta semana, a diretoria jurídica da Urbs esclareceu aos vereadores que a medida correspondeu a um posicionamento jurídico onde prevaleceu o interesse público de alta relevância. Também foi anunciada uma auditoria externa, para a averiguação dos equipamentos e software utilizados pela Consilux.