Vereadores de Curitiba parabenizam Eduardo Pimentel e alertam para abstenção
Líder do governo, Tico Kuzma fala em "transição tranquila" na Prefeitura de Curitiba. (Foto: Bruno Spessato/CMC)
Com 531 mil votos, Eduardo Pimentel (PSD) venceu Cristina Graeml (PMB), neste domingo (27), no segundo turno da disputa pela Prefeitura de Curitiba, com 57,64% a 42,36% dos votos válidos. Hoje, na Câmara Municipal de Curitiba (CMC), diversos vereadores parabenizaram o futuro prefeito, que assume o comando do Executivo a partir de 2025. “Ontem, tivemos a vitória nas urnas do nosso prefeito Eduardo Pimentel e do vice Paulo Martins. Quero parabenizá-los pela vitória nas urnas. Momento de grande esperança para a cidade”, registrou Tico Kuzma (PSD), líder do governo na CMC.
“Rafael Greca deixa um legado indiscutível, com Curitiba sendo a capital mais igualitária do Brasil. Vamos trabalhar para que a transição seja a melhor possível, para que Eduardo inicie seu mandato com a tranquilidade e a estrutura necessárias”, complementou Tico Kuzma. “Foi uma campanha complicada, mas venceu a informação, venceu o amor pela cidade e venceu o conhecimento da administração pública. Eduardo está preparado para ser um prefeito tão bom quanto foi Rafael Greca”, acrescentou Bruno Pessuti (Pode).
O presidente da Câmara de Curitiba, Marcelo Fachinello (Pode), e os vereadores Herivelto Oliveira (Cidadania), Ezequias Barros (PRD), Sidnei Toaldo (PRD), Noemia Rocha (MDB) e Oscalino do Povo (PP) também parabenizaram Eduardo Pimentel pela vitória e contaram episódios do segundo turno, quando foram pedir votos para o candidato. Barros falou do carro de som que conduziu no Novo Mundo, enquanto Noemia Rocha contou do trabalho “mais na reversão dos votos do que na conquista”.
Abstenção aumentou no segundo turno das Eleições 2024 em Curitiba
Neste domingo (27), a abstenção subiu de 27,74% para 30,37% dos eleitores cadastrados em Curitiba, o que significa que 432 mil pessoas não foram às urnas na capital do Paraná. Esse número é superior à votação da segunda colocada, Cristina Graeml, que obteve 390 mil votos ontem. “A abstenção é uma posição política, nós compreendemos isso, mas ela não ajuda a construir”, alertou Herivelto Oliveira.
“Merece atenção a quantidade de pessoas que não foram votar no segundo turno das eleições municipais no Brasil, não só em Curitiba”, concordou Bruno Pessuti. “O deslocamento não foi um problema, porque o transporte era gratuito. Temos que entender as razões de as pessoas não terem ido votar, de não se sentirem representadas”, disse o vereador, deixando o questionamento para a plenária.
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