Vereadores de Curitiba confirmam diretrizes orçamentárias para 2019
A aprovação do projeto da Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) para 2019, em segundo turno, nesta quarta-feira (27), encerrou a tramitação da iniciativa na Câmara Municipal. Foram 31 votos favoráveis à redação consolidada da matéria (013.00001.2018), já com a incorporação das duas emendas aprovadas na véspera (leia mais). O projeto foi enviado pela Prefeitura de Curitiba no dia 15 de maio, tem 83 artigos, mais de 150 páginas quando considerados os anexos, e prevê um orçamento de R$ 8,7 bilhões para o ano que vem.
Durante uma hora, nove vereadores debateram a matéria em segundo turno nesta quarta. Começou com Mauro Ignácio (PSB) relatando quais obras para a regional de Santa Felicidade estão contempladas na LDO 2019, com destaque para a ampliação de vagas em Centros Municipais de Educação Infantil (CMEIs) e o asfaltamento de vias públicas. Ele lamentou que, nas audiências públicas para a definição da Lei Orçamentária Anual (LOA) já realizadas pelo Executivo, “a participação [popular] está abaixo do esperado”.
“O orçamento é construído por todos nós”, disse Mauro Ignácio, pedindo que os vereadores auxiliem na mobilização. “É importante que a comunidade participe das audiências, telefonem para o 156, usem as redes sociais [para apresentar demandas]”, completou. Depois dele, o líder do prefeito na Câmara, Pier Petruzziello (PTB), fez um breve balanço da produção legislativa e pediu “um exercício de reflexão”. “Vamos fechando um primeiro semestre bastante importante e ainda temos muito o que avançar. Tivemos alguns avanços notáveis em Curitiba, dos quais todos nós, com a administração, fizemos parte”, pontuou o vereador.
Numa digressão sobre esse início de ano, Petruzziello destacou a geração de empregos na capital, a reabertura da Unidade de Pronto Atendimento (UPA) da CIC, a economia para os cofres públicos obtida com o leilão de dívidas e a retomada da pavimentação das vias de Curitiba. “O novo modelo da UPA da CIC vai economizar R$ 500 mil. Com o leilão holandês [das dívidas], até agora houve economia de R$ 8 milhões, que é o suficiente para pagar a compra de medicamentos”, garantiu o líder do Executivo. Para ele, o diálogo com a oposição também melhorou - “e essa harmonia que passamos lá para fora [da Câmara] é fundamental”. “Todos queremos que Curitiba avance, ninguém é contra a gestão”, comentou Felipe Braga Côrtes (PSD).
Os comentários de Petruzziello repercutiram entre os vereadores da base. Sobre a UPA da CIC, Mauro Bobato (Pode) disse estar otimista com o novo empreendimento, cuja administração foi repassada a uma Organização Social (OS). “Espero um belíssimo trabalho, mas também não tenho problema em recuar se a [gestão com] OS não funcionar. Vale aquilo que for melhor para a população”, afirmou Bobato. A opinião fez com que o líder se comprometesse com a fiscalização da iniciativa. “Vamos controlar”, disse Petruzziello.
Sobre o mercado de trabalho, Thiago Ferro (PSDB) compartilhou com o plenário a percepção que “o empresário começa a olhar para Curitiba com nova perspectiva, pois não havia ambiente de negócio na cidade”. Como exemplo, o parlamentar citou decisão do conselho da Agência Curitiba que dá mais transparência ao órgão público. “E que tem se preocupado com os futuros negócios, com a Curitiba de 2035”, afirmou. Oscalino do Povo (Pode), Helio Wirbiski (PPS), Geovane Fernandes (PTB) e Maria Manfron (PP) também dialogaram com Petruzziello.
Durante uma hora, nove vereadores debateram a matéria em segundo turno nesta quarta. Começou com Mauro Ignácio (PSB) relatando quais obras para a regional de Santa Felicidade estão contempladas na LDO 2019, com destaque para a ampliação de vagas em Centros Municipais de Educação Infantil (CMEIs) e o asfaltamento de vias públicas. Ele lamentou que, nas audiências públicas para a definição da Lei Orçamentária Anual (LOA) já realizadas pelo Executivo, “a participação [popular] está abaixo do esperado”.
“O orçamento é construído por todos nós”, disse Mauro Ignácio, pedindo que os vereadores auxiliem na mobilização. “É importante que a comunidade participe das audiências, telefonem para o 156, usem as redes sociais [para apresentar demandas]”, completou. Depois dele, o líder do prefeito na Câmara, Pier Petruzziello (PTB), fez um breve balanço da produção legislativa e pediu “um exercício de reflexão”. “Vamos fechando um primeiro semestre bastante importante e ainda temos muito o que avançar. Tivemos alguns avanços notáveis em Curitiba, dos quais todos nós, com a administração, fizemos parte”, pontuou o vereador.
Numa digressão sobre esse início de ano, Petruzziello destacou a geração de empregos na capital, a reabertura da Unidade de Pronto Atendimento (UPA) da CIC, a economia para os cofres públicos obtida com o leilão de dívidas e a retomada da pavimentação das vias de Curitiba. “O novo modelo da UPA da CIC vai economizar R$ 500 mil. Com o leilão holandês [das dívidas], até agora houve economia de R$ 8 milhões, que é o suficiente para pagar a compra de medicamentos”, garantiu o líder do Executivo. Para ele, o diálogo com a oposição também melhorou - “e essa harmonia que passamos lá para fora [da Câmara] é fundamental”. “Todos queremos que Curitiba avance, ninguém é contra a gestão”, comentou Felipe Braga Côrtes (PSD).
Os comentários de Petruzziello repercutiram entre os vereadores da base. Sobre a UPA da CIC, Mauro Bobato (Pode) disse estar otimista com o novo empreendimento, cuja administração foi repassada a uma Organização Social (OS). “Espero um belíssimo trabalho, mas também não tenho problema em recuar se a [gestão com] OS não funcionar. Vale aquilo que for melhor para a população”, afirmou Bobato. A opinião fez com que o líder se comprometesse com a fiscalização da iniciativa. “Vamos controlar”, disse Petruzziello.
Sobre o mercado de trabalho, Thiago Ferro (PSDB) compartilhou com o plenário a percepção que “o empresário começa a olhar para Curitiba com nova perspectiva, pois não havia ambiente de negócio na cidade”. Como exemplo, o parlamentar citou decisão do conselho da Agência Curitiba que dá mais transparência ao órgão público. “E que tem se preocupado com os futuros negócios, com a Curitiba de 2035”, afirmou. Oscalino do Povo (Pode), Helio Wirbiski (PPS), Geovane Fernandes (PTB) e Maria Manfron (PP) também dialogaram com Petruzziello.
Reprodução do texto autorizada mediante citação da Câmara Municipal de Curitiba