Vereadores de Curitiba comemoram recorde de 45 mil vacinas em um dia
Com a pandemia, as sessões plenárias são híbridas, usando videoconferência. Na foto, Pier Petruzziello. (Foto: Rodrigo Fonseca/CMC)
No sábado (21), foram vacinadas 45.611 pessoas em Curitiba, superando o recorde anterior da cidade, quando 34 mil tinham recebido o imunizante contra a covid-19. A marca foi comemorada na Câmara Municipal de Curitiba (CMC) e vista com otimismo pelos vereadores. “Quero parabenizar os profissionais da Saúde”, festejou Pier Petruzziello (PTB), líder do governo na CMC. “Com certeza viveremos um novo momento com o avanço da vacinação”, concordou Sidnei Toaldo (Patriota).
“Quero parabenizar a Prefeitura de Curitiba pelo ritmo da vacinação no fim de semana. Isso nos ajuda a ter mais esperança, que logo passaremos por esse desafio da pandemia”, comemorou Alexandre Leprevost (Solidariedade). Acrescentando uma outra perspectiva, Ezequias Barros (PMB) parabenizou a gestão Bolsonaro pelo recorde, “porque se Curitiba tem vacinado nesse ritmo é que o governo federal tem comprado vacinas e enviado [para a cidade]”.
No contraponto a Barros, Professora Josete (PT) lembrou da recusa do governo federal à farmacêutica Pfizer, que retardou a compra de 70 milhões de doses da vacina. “Esse país não perdeu mais pessoas por termos o SUS [Sistema Único de Saúde]. Só temos a comemorar a vacinação, pois basta ter vacina, que Curitiba tem uma rede de saúde robusta [para aplicá-las com agilidade]”, disse a vereadora.
Variante Delta
Carol Dartora (PT), contudo, vê com cautela o afrouxamento das medidas restritivas, pois “passa a mensagem errada para a população, que se coloca em situações de risco”. A vereadora deu como exemplo as festas e parques lotados do final de semana, noticiadas pela imprensa local. Dartora cita como medidas a serem tomadas uma comunicação mais voltada à educação social, inclusive por conta da chegada das novas variantes.
“45% dos casos no Paraná são da Delta, que pela sua alta transmissibilidade pode nos levar ao colapso dos sistema de saúde”, alertou, citando surtos em escolas municipais, “que não estão sendo notificados”, como sinais desse alastramento. No início e ao término da sessão plenária, há a previsão de microfone aberto aos vereadores, para que discutam temas relacionados à cidade. Para ouvir a sessão na íntegra, clique aqui.
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