Vereadores criticam falta de segurança
Neste último fim de semana, foram registrados diversos assassinatos em Curitiba, inclusive vitimando um dos assessores parlamentares do vereador Denilson Pires (DEM), morto com nove tiros em um assalto na região sul. O tema foi abordado em plenário nesta segunda-feira (05), na Câmara de Curitiba. Os parlamentares também comentaram sobre a chacina no bairro Uberaba, na qual oito pessoas perderam a vida.
A questão da falta de segurança pública na capital foi levantada por Denilson Pires. Com pesquisa em mãos, o parlamentar informou que Curitiba está com os índices de violência maiores que os do Rio de Janeiro, considerada a cidade mais violenta do Brasil. Nos últimos 60 dias, foram 387 assassinatos em Curitiba e região, enquanto em Porto Alegre foram 181 no mesmo período. A falta de vagas no ensino médio em bairros mais afastados, como o Sítio Cercado, é o que acarreta o acesso à violência e às drogas, na opinião do vereador. Na tribuna, Pires defendeu a reeducacão e ressocialização dos menores de idade que cometem crimes, a exemplo do que é feito em países da Europa. “O vereador não pode resolver o problema da segurança”, lembrou, destacando que a segurança pública é função do Estado.
Também comentou o fato o vereador Jair Cézar (PSDB), que lamentou pela morte de Mateus Alves da Silva, o bebê de cinco meses assassinado na chacina do Uberaba, no sábado (3). Para ele, os problemas da segurança são reflexo, em muitos casos, das ações daqueles que apoiam as invasões de terras, região do conflito. Jair Cézar sugeriu que os vereadores façam uma análise dos últimos 20 anos de história municipal e repensem as melhores ações a serem colocadas em prática. “Estamos vivendo a baixada fluminense”, comparou.
De acordo com o vereador Algaci Tulio (PMDB), a sugestão é a melhoria no efetivo da Polícia Militar. Outra ideia do parlamentar é que a Comissão de Segurança Pública realize debates e reuniões e, se necessário, convide o secretário estadual de Segurança, Luiz Fernando Delazari, para participar dos encontros. “Este não é o momento para polemizar, mas sim contribuir e cobrar dos responsáveis medidas eficazes”, finalizou.
Pronasci
A vereadora Professora Josete (PT) ressaltou os recursos e ações do Programa Nacional de Segurança Pública com Cidadania (Pronasci) para reforçar a segurança na capital paranaense. Além disso, na opinião da parlamentar, é preciso implementar políticas públicas visando a prevenção.
Mortes
Segundo o presidente da Comissão de Segurança Pública da Casa, vereador Roberto Aciolli (PV), neste fim de semana foram registradas 57 mortes violentas em Curitiba. O parlamentar criticou o secretário Delazari, “que não atende os vereadores quando estes solicitam.”
A questão da falta de segurança pública na capital foi levantada por Denilson Pires. Com pesquisa em mãos, o parlamentar informou que Curitiba está com os índices de violência maiores que os do Rio de Janeiro, considerada a cidade mais violenta do Brasil. Nos últimos 60 dias, foram 387 assassinatos em Curitiba e região, enquanto em Porto Alegre foram 181 no mesmo período. A falta de vagas no ensino médio em bairros mais afastados, como o Sítio Cercado, é o que acarreta o acesso à violência e às drogas, na opinião do vereador. Na tribuna, Pires defendeu a reeducacão e ressocialização dos menores de idade que cometem crimes, a exemplo do que é feito em países da Europa. “O vereador não pode resolver o problema da segurança”, lembrou, destacando que a segurança pública é função do Estado.
Também comentou o fato o vereador Jair Cézar (PSDB), que lamentou pela morte de Mateus Alves da Silva, o bebê de cinco meses assassinado na chacina do Uberaba, no sábado (3). Para ele, os problemas da segurança são reflexo, em muitos casos, das ações daqueles que apoiam as invasões de terras, região do conflito. Jair Cézar sugeriu que os vereadores façam uma análise dos últimos 20 anos de história municipal e repensem as melhores ações a serem colocadas em prática. “Estamos vivendo a baixada fluminense”, comparou.
De acordo com o vereador Algaci Tulio (PMDB), a sugestão é a melhoria no efetivo da Polícia Militar. Outra ideia do parlamentar é que a Comissão de Segurança Pública realize debates e reuniões e, se necessário, convide o secretário estadual de Segurança, Luiz Fernando Delazari, para participar dos encontros. “Este não é o momento para polemizar, mas sim contribuir e cobrar dos responsáveis medidas eficazes”, finalizou.
Pronasci
A vereadora Professora Josete (PT) ressaltou os recursos e ações do Programa Nacional de Segurança Pública com Cidadania (Pronasci) para reforçar a segurança na capital paranaense. Além disso, na opinião da parlamentar, é preciso implementar políticas públicas visando a prevenção.
Mortes
Segundo o presidente da Comissão de Segurança Pública da Casa, vereador Roberto Aciolli (PV), neste fim de semana foram registradas 57 mortes violentas em Curitiba. O parlamentar criticou o secretário Delazari, “que não atende os vereadores quando estes solicitam.”
Reprodução do texto autorizada mediante citação da Câmara Municipal de Curitiba