Vereadores conversam com equipe pautada para resolver lixo urbano

por Assessoria Comunicação publicado 11/08/2015 15h25, última modificação 01/10/2021 10h39

A Prefeitura de Curitiba firmou convênio internacional com o Banco Mundial, em junho, no valor de US$ 1,94 milhão, para a elaboração de um novo plano de gestão do lixo urbano. Na sexta-feira (7), os vereadores da Comissão de Meio Ambiente, presidida por Paulo Salamuni (PV), conversaram pela primeira vez com a equipe do IFC (International Finance Corporation) – pautada para apresentar uma alternativa ao modelo atual até o final deste ano.

“A expectativa é reduzir os valores gastos hoje em dia, com a terceirização do serviço. Além de avançar na reciclagem, retomando a separação do lixo”, resumiu Salamuni. “É uma mudança importante para Curitiba, que os vereadores precisam estar atentos. Termos adiantado as explicações, fez dessa reunião, com certeza, a mais importante até agora para a Comissão de Meio Ambiente. Aladim Luciano (PV), Julieta Reis (DEM), Noêmia Rocha (PMDB), Valdemir Soares (PRB) e Felipe Braga Côrtes (PSDB) participaram da atividade.

“Pelo que eu entendi, é uma consultoria internacional, para trazer experiências inovadoras para o modelo de Curitiba. Eles vão assessorar no processo licitatório, que a prefeitura pretende realizar até o ano que vem”, apontou Julieta Reis (DEM), para quem o encontro foi “de alto nível” e “positivo”. Braga Côrtes frisou a importância do novo projeto ter como prerrogativa a viabilidade financeira da reciclagem dos resíduos sólidos. “Os técnicos do Banco Mundial deixaram claro a preocupação com a iniciativa privada. As empresas têm que participar”, defendeu o vereador.

Dos US$ 1,94 milhão desse convênio da prefeitura com o Banco Mundial, que envolveu o braço financeiro da instituição nos Estados Unidos, o IFC, apenas 25% serão pagos pelo Poder Público. Os outros 75% serão pagos pela empresa que vencer a futura licitação, nos moldes indicados pela consultoria contratada. O contrato prevê também que a prefeitura possa recuperar os valores investidos durante a exploração comercial dos resíduos sólidos. Para proteger o acordo da flutuação da moeda estrangeira, o dólar foi fixado em valores de dezembro de 2014.

“A expertise estrangeira chama a atenção, é claro, mas quanto é que vai custar? Isso ninguém soube me responder. Disseram que é preciso concluir o estudo antes de estipular os preços”, apontou Valdemir Soares. Ele concordou que é preciso repensar o modelo atual de gestão dos resíduos sólidos, mas disse que isso não pode onerar o cidadão. “Em comparação com o que pagamos hoje, vai ser menos ou mais barato? Será que vai valer a pena?”, questionou. Além dos técnicos da Secretaria Municipal do Meio Ambiente, representantes do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), parceiro no projeto, acompanharam a atividade.