Vereadores conhecem detalhes do sistema de transporte
Os vereadores conheceram, na manhã desta terça-feira (19), na sede da Urbs, dados sobre a evolução e operação do sistema de transporte coletivo de Curitiba. O grupo, que analisa desde o mês passado o projeto do prefeito Beto Richa sobre a organização do sistema, para substituir a lei em vigor, de outubro de 1990, foi recebido pelo presidente da empresa, Paulo Afonso Schmidt. Junto com técnicos, ele detalhou o funcionamento do setor e voltou a destacar a “preocupação permanente com a evolução do sistema, para mantê-lo como referência no País”. Schmidt traçou um comparativo entre a situação em janeiro de 2005, em relação à qualidade do serviço, infra-estrutura de terminais, tubos e abrigos, custo de tarifa, queda da demanda, entre outros itens, e as ações implantadas desde então. A elaboração de um plano de transporte para curto, médio e longo prazos, a redução da tarifa de R$ 1,90 para R$ 1,80, com incremento médio de demanda de 3,5%; a tarifa domingueira, o levantamento dos custos e busca de financiamento para manutenção dos terminais e determinação de renovação de 295 ônibus, sendo 40 biarticulados, foram citados como avanços.
A Urbs foi criada em 1963 e tem como principais atribuições o planejamento, gerenciamento e operação do sistema de transporte coletivo de Curitiba. Hoje, a Rede Integrada de Transporte (RIT) garante a integração físico-tarifária da capital com 13 municípios vizinhos. São 390 linhas, e 2 mil veículos, que transportam diariamente 2,2 milhões de passageiros. Segundo a empresa, a RIT conta com cinco corredores de transporte e o sexto será o Eixo Metropolitano, no trecho urbano da BR-476 (antiga BR-116), que atravessará 23 bairros e terá uma canaleta exclusiva no percurso de 20 km para ônibus biarticulados. Ao longo do Eixo, serão 12 estações de integração.
As modificações que vêm sendo feitas no projeto, porém, merecerão uma apresentação exclusiva, conforme solicitou o vereador Jair Cézar (PTB), presidente da Comissão de Serviço Público da Câmara, o que já foi acatado por Schmidt.
Na próxima terça-feira (26), os vereadores serão recebidos no Instituto de Pesquisa e Planejamento Urbano de Curitiba (Ippuc). Na opinião de Jair Cézar, a reunião desta terça foi excelente para que os vereadores conhecessem mais detalhadamente o funcionamento do sistema. Também estavam presentes os presidentes de outras comissões permanentes do Legislativo, como Roseli Isidoro (PT), Urbanismo; Serginho do Posto (PSDB), Participação Legislativa; Nely Almeida (PSDB), Educação e Cultura; Valdenir Dias (PMDB), Segurança Pública e Defesa da Cidadania; Angelo Batista (PP), Saúde, Bem-Estar Social e Meio Ambiente, além de Julieta Reis, Roberto Hinça, Professora Josete (PT) e Elias Vidal (PDT).
O projeto
O projeto da nova lei geral do transporte coletivo foi elaborado pela Procuradoria Geral do Município e pela Urbs e prevê, entre outras determinações, o processo licitatório como requisito para a delegação do serviço de transporte a terceiros. A medida é considerada a mais importante transformação do sistema pela administração municipal, que destaca no documento esse compromisso que o projeto de lei concretiza, “ao assegurar que a prestação de serviços se venha a fazer sob amplas condições de transparência e de controle social, alicerçadas nos parâmetros constitucionais e legais, de modo a resguardar os mais legítimos interesses dos usuários”.
A Urbs foi criada em 1963 e tem como principais atribuições o planejamento, gerenciamento e operação do sistema de transporte coletivo de Curitiba. Hoje, a Rede Integrada de Transporte (RIT) garante a integração físico-tarifária da capital com 13 municípios vizinhos. São 390 linhas, e 2 mil veículos, que transportam diariamente 2,2 milhões de passageiros. Segundo a empresa, a RIT conta com cinco corredores de transporte e o sexto será o Eixo Metropolitano, no trecho urbano da BR-476 (antiga BR-116), que atravessará 23 bairros e terá uma canaleta exclusiva no percurso de 20 km para ônibus biarticulados. Ao longo do Eixo, serão 12 estações de integração.
As modificações que vêm sendo feitas no projeto, porém, merecerão uma apresentação exclusiva, conforme solicitou o vereador Jair Cézar (PTB), presidente da Comissão de Serviço Público da Câmara, o que já foi acatado por Schmidt.
Na próxima terça-feira (26), os vereadores serão recebidos no Instituto de Pesquisa e Planejamento Urbano de Curitiba (Ippuc). Na opinião de Jair Cézar, a reunião desta terça foi excelente para que os vereadores conhecessem mais detalhadamente o funcionamento do sistema. Também estavam presentes os presidentes de outras comissões permanentes do Legislativo, como Roseli Isidoro (PT), Urbanismo; Serginho do Posto (PSDB), Participação Legislativa; Nely Almeida (PSDB), Educação e Cultura; Valdenir Dias (PMDB), Segurança Pública e Defesa da Cidadania; Angelo Batista (PP), Saúde, Bem-Estar Social e Meio Ambiente, além de Julieta Reis, Roberto Hinça, Professora Josete (PT) e Elias Vidal (PDT).
O projeto
O projeto da nova lei geral do transporte coletivo foi elaborado pela Procuradoria Geral do Município e pela Urbs e prevê, entre outras determinações, o processo licitatório como requisito para a delegação do serviço de transporte a terceiros. A medida é considerada a mais importante transformação do sistema pela administração municipal, que destaca no documento esse compromisso que o projeto de lei concretiza, “ao assegurar que a prestação de serviços se venha a fazer sob amplas condições de transparência e de controle social, alicerçadas nos parâmetros constitucionais e legais, de modo a resguardar os mais legítimos interesses dos usuários”.
Reprodução do texto autorizada mediante citação da Câmara Municipal de Curitiba