Vereadores comentam terceirização da maratona
Requerimento aprovado na sessão plenária da Câmara de Curitiba nesta quarta-feira (14), do líder de oposição vereador Algaci Tulio (PMDB), solicitando informações oficiais sobre a terceirização da Maratona de Curitiba, movimentou extenso debate entre parlamentares. As inscrições para o evento, que será em 20 de novembro, com disputa de 42 quilômetros, além de corrida de 10 quilômetros e caminhada de 5 quilômetros, já estão abertas.
De acordo com o parlamentar, em pronunciamento na tribuna do Legislativo, foi noticiado pela imprensa que a Secretaria Municipal do Esporte, Lazer e Juventude teria terceirizado o evento, por meio de uma empresa paulista, a Latin Sports, que promove o Track & Field Run Series e Iron Man Brasil. “O fato produz uma série de modificações que inviabilizam a participação popular, inclusive pelo aumento do valor de inscrições”, disse. No documento, Algaci Tulio, que já participou de edições anteriores da maratona, pediu um parecer da secretaria sobre as notícias e solicitou, em caso positivo, cópias dos contratos firmados. Ele afirmou que atendeu a um pedido de corredores de rua, “que agora estariam impossibilitados de participar em virtude do custo das inscrições”.
Debate
Diversos vereadores fizeram coro com Algaci Tulio sobre “a possível terceirização, que descaracteriza a participação popular”, como afirmou Paulo Frote (PSDB). Para o segundo-secretário, vereador Caíque Ferrante (PRP), “a atitude é injusta com o povo”. O parlamentar, que foi superintendente da Secretaria Municipal de Comunicação Social, participou da divulgação da 2ª maratona.
Todos os parlamentares que participaram do debate foram unânimes em considerar prejuízos para a população, especialmente corredores amadores. “É uma falta grave à educação e ao estímulo ao esporte cidadão”, comentou a vereadora Julieta Reis (DEM). Juliano Borghetti (PP), também ligado ao esporte, advertiu que seria melhor manter as parcerias anteriormente firmadas do que terceirizar a realização da maratona.
Os vereadores também lamentaram que o Legislativo “tenha ficado fora da decisão”. “Como representantes do povo, deveríamos ser ouvidos antes”, observaram Zé Maria (PPS) e Jair Cézar (PSDB). Na opinião destes e outros parlamentares, o Executivo está gerindo algumas políticas públicas sem dar atenção ao que a população deseja, como afirmou o vereador Pedro Paulo, já externando sua preocupação com a gestão de escolas comunitárias.
No entendimento dos vereadores, “esporte é saúde e, portanto, implica diretamente na qualidade de vida dos cidadãos curitibanos. Uma empresa terceirizada não estaria em condições de manter esta avaliação favorável à participação de atletas amadores”. O primeiro-secretário, Celso Torquato (PSDB), sugeriu convidar o secretário de Esporte, Lazer e Juventude, Marcello Richa, para uma exposição de motivos em sessão plenária. “Seria uma excelente oportunidade para avaliarmos os acontecimentos”, ratificou com os demais.
Serginho do Posto (PSDB), que respondeu pela liderança do prefeito nesta tarde, disse, também na tribuna, que o Executivo deve dar respostas satisfatórias ao pedido de informações do líder de oposição”.
De acordo com o parlamentar, em pronunciamento na tribuna do Legislativo, foi noticiado pela imprensa que a Secretaria Municipal do Esporte, Lazer e Juventude teria terceirizado o evento, por meio de uma empresa paulista, a Latin Sports, que promove o Track & Field Run Series e Iron Man Brasil. “O fato produz uma série de modificações que inviabilizam a participação popular, inclusive pelo aumento do valor de inscrições”, disse. No documento, Algaci Tulio, que já participou de edições anteriores da maratona, pediu um parecer da secretaria sobre as notícias e solicitou, em caso positivo, cópias dos contratos firmados. Ele afirmou que atendeu a um pedido de corredores de rua, “que agora estariam impossibilitados de participar em virtude do custo das inscrições”.
Debate
Diversos vereadores fizeram coro com Algaci Tulio sobre “a possível terceirização, que descaracteriza a participação popular”, como afirmou Paulo Frote (PSDB). Para o segundo-secretário, vereador Caíque Ferrante (PRP), “a atitude é injusta com o povo”. O parlamentar, que foi superintendente da Secretaria Municipal de Comunicação Social, participou da divulgação da 2ª maratona.
Todos os parlamentares que participaram do debate foram unânimes em considerar prejuízos para a população, especialmente corredores amadores. “É uma falta grave à educação e ao estímulo ao esporte cidadão”, comentou a vereadora Julieta Reis (DEM). Juliano Borghetti (PP), também ligado ao esporte, advertiu que seria melhor manter as parcerias anteriormente firmadas do que terceirizar a realização da maratona.
Os vereadores também lamentaram que o Legislativo “tenha ficado fora da decisão”. “Como representantes do povo, deveríamos ser ouvidos antes”, observaram Zé Maria (PPS) e Jair Cézar (PSDB). Na opinião destes e outros parlamentares, o Executivo está gerindo algumas políticas públicas sem dar atenção ao que a população deseja, como afirmou o vereador Pedro Paulo, já externando sua preocupação com a gestão de escolas comunitárias.
No entendimento dos vereadores, “esporte é saúde e, portanto, implica diretamente na qualidade de vida dos cidadãos curitibanos. Uma empresa terceirizada não estaria em condições de manter esta avaliação favorável à participação de atletas amadores”. O primeiro-secretário, Celso Torquato (PSDB), sugeriu convidar o secretário de Esporte, Lazer e Juventude, Marcello Richa, para uma exposição de motivos em sessão plenária. “Seria uma excelente oportunidade para avaliarmos os acontecimentos”, ratificou com os demais.
Serginho do Posto (PSDB), que respondeu pela liderança do prefeito nesta tarde, disse, também na tribuna, que o Executivo deve dar respostas satisfatórias ao pedido de informações do líder de oposição”.
Reprodução do texto autorizada mediante citação da Câmara Municipal de Curitiba