Vereadores comentam sobre o PAC em plenário

por Assessoria Comunicação publicado 12/03/2007 19h55, última modificação 15/06/2021 09h34
“O investimento público não pode sozinho garantir o crescimento. Porém, é decisivo para estimular e ordenar o investimento privado”, comentou o vereador André Passos (PT), na sessão plenária desta segunda-feira (12), na Câmara de Curitiba. O parlamentar falou sobre o Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), do governo federal.
Os investimentos públicos e privados de cerca de R$ 504 bilhões anunciados para os próximos quatro anos abrangerá temas como investimento em infra-estrutura, desoneração e controle fiscal e tem como objetivo turbinar o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB).
Segundo o parlamentar, a região Sul será beneficiada com R$ 4,5 bilhões para a área de logística; R$ 18,7 bi para a área energética e R$14,3 bi, às políticas sócio-urbanas, sendo que o Paraná receberá R$ 13 bilhões. Passos ressaltou, também, que 70% dos investimentos serão feitos nas áreas metropolitanas. “Esperamos que os governos estaduais e municipais dêem contrapartida e aumentem seus investimentos”, disse. O vereador afirmou que políticas de investimento só têm razão de ser se, efetivamente, chegarem às pessoas e que estará acompanhando as iniciativas.
Passos destacou, ainda, reunião realizada em Curitiba entre os ministros Guido Mantega, da Fazenda; Paulo Bernardo, Planejamento, e Tarso Genro, Relações Institucionais, e lideranças empresariais e políticas do Paraná e Sul do País, quando foram discutidas algumas propostas para o PAC e o desenvolvimento regional nos Estados da região. Esse foi o primeiro encontro regional do Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social, que se reúne a cada três meses no Palácio do Planalto, em Brasília.
Proposta Ousada
“O País por muitas décadas não teve uma proposta tão ousada como a do PAC”, disse o vereador Pedro Paulo (PT), ao discorrer sobre as ações do governo do presidente Lula. Segundo o parlamentar, a longo prazo vamos dar à população a oportunidade de ser mais cidadã com a divisão das riquezas. “A sociedade nos exige o acompanhamento da execução do programa”, finalizou.