Vereadores cobram obras e líder diz que levará demandas à Prefeitura

por Assessoria Comunicação publicado 13/06/2016 13h20, última modificação 07/10/2021 08h48
Edson do Parolin (PSDB), Jorge Bernardi (Rede) e Rogério Campos (PSC) usaram o pequeno expediente da sessão desta segunda-feira (13) para cobrar da administração municipal a conclusão de obras e a execução de serviços. Líder do prefeito Gustavo Fruet na Câmara de Curitiba, Paulo Salamuni (PV) disse que ouviu “atentamente todos os vereadores” e levará as questões ao Executivo.

Primeiro orador do pequeno expediente desta segunda, Bernardi abriu as críticas à gestão atual e à anterior. “Como um dos legados à Copa do Mundo, a administração passada fez uma ampla reforma na Rodoferroviária, que é da década de 1970. Temos recebido muitas queixas, principalmente das pessoas que vão buscar seus parentes na área interestadual. Fizeram um projeto para uma cidade onde o calor impera o ano todo. As pessoas ficam na chuva e no frio”, apontou.

Da atual gestão, Bernardi cobrou a conclusão das obras de um centro cultural na Vila Nossa Senhora da Luz, na Cidade Industrial de Curitiba (CIC). “O projeto da prefeitura, em parceria com o governo federal, está abandonado há mais de dois anos. Hoje está na pauta um empréstimo para o governo municipal e eu entendo que a prioridade deveria ser a conclusão de obras paradas. Temos ali uma população enorme e que também precisa que a cultura chegue até ela.”

“O terceiro ponto diz respeito aos resultados da consulta pública sobre a Lei de Diretrizes Orçamentárias, que teremos que votar nesta Casa até o final deste mês [leia mais]. Observem que 27% dos pedidos dizem respeito às vias. Ou seja, nem aquele trabalho elementar da prefeitura, de tapar buracos, está sendo feito”, acrescentou o vereador.

Parolin e Tatuquara

Edson cobrou investimentos no Parolin. O vereador do PSDB afirmou que uma ponte nova instalada na comunidade caiu e citou obras de habitações populares paradas e a falta de roçada. “O prefeito está transformando o bairro em um câncer. Está se fechando uma favela dentro da cidade de Curitiba. Se ele acha que a gente é oposição, agora a gente vai fazer oposição de verdade, vai para a briga de verdade”, declarou. “Minha comunidade fez mais de 200 faixas [com a frase "Fruet, cadê o dinheiro que estava aqui?" e vamos colar em toda a rua Brigadeiro Franco, em cada obra parada lá dentro, no meio dos matos que ninguém está roçando.”

Rogério Campos, por sua vez, avaliou que “tem gente atrapalhando o bom trabalho que vem fazendo o prefeito”. “Senhor líder, quero que isso chegue lá de uma maneira rápida, de uma maneira que a atual administração regional do Tatuquara fique sabendo que quando este vereador cobra soluções para a comunidade não está de palhaçada e não está de brincadeira. E falo que parece palhaçada porque tem gente que, quando estou na prefeitura, fala "E aí, vereador, roçando o bairro ainda?". Dá vontade de perguntar se a mãe vai bem”, reclamou.

O vereador do PSC exibiu no telão uma matéria publicada nesse domingo (12) no site da rádio Banda B, de um acidente com três mortes em um cruzamento do bairro Tatuquara (leia aqui). “Pelo que consta o carro com os jovens, que não vinha em baixa velocidade, atravessou a preferencial e bateu contra o ônibus. Segundo o subtenente Valentim, do Batalhão de Polícia de Trânsito da Polícia Militar, a falta de visibilidade pode ser um dos fatores. Tem um canteiro ali no meio da pista com um matagal”, argumentou. Campos acusou a administração de privilegiar redutos de vereadores do PDT, partido do prefeito Gustavo Fruet.

Paulo Salamuni encerrou o pequeno expediente. Além de afirmar que levará as demandas às secretarias e órgãos competentes, o líder da maioria ponderou que a prefeitura enfrenta “muitas limitações”. Ele também defendeu que a cidade recebeu diversos prêmios recentemente, como pela transparência (leia mais).