Vereadores chilenos visitam a Câmara

por Assessoria Comunicação publicado 24/09/2010 16h10, última modificação 30/06/2021 16h21
O presidente da Câmara de Curitiba, vereador João Cláudio Derosso (PSDB), recebeu, nesta sexta-feira (24), uma comitiva de vereadores chilenos interessados em conhecer mais sobre o sistema político brasileiro, ações nas áreas de planejamento urbano, educação e transporte público.
Em viagem de aprimoração pessoal, organizada pelo diretor da ONG Gestión Global, Felix Escobar, os parlamentares Jessica Becerra e Luis Bustamante, de Alto Hospicio, e Ramon Andrade, de Calbuco, também estiveram na Secretaria Municipal do Meio Ambiente (SMMA), no Instituto de Pesquisa e Planejamento Urbano de Curitiba (Ippuc), na Urbs (Urbanização de Curitiba S/A) e nos pontos turísticos da cidade.
Ao visitarem a Câmara, além de conversar sobre as particularidades da administração pública no dois países, os vereadores chilenos também puderam acompanhar o processo de restauro e recuperação do Palácio Rio Branco, construído há 115 anos e tombado pelo Patrimônio Histórico. "A recuperação deste prédio resgata a memória e a história do Palácio Rio Branco. Historicamente, o prédio representa os anseios da sociedade curitibana, concretizados no bom trabalho dos nossos vereadores", afirmou Derosso.
Municipalidade
A vereadora Julieta Reis (DEM), que acompanhou a reunião com a delegação estrangeira, ficou interessada na experiência chilena para a educação pública. “Tenho uma filosofia municipalista, defendo a educação básica e média sob responsabilidade das cidades, com o devido aporte de recursos”, declarou a parlamentar. No Chile, o sistema funciona dessa maneira, com aporte maior nas escolas particulares, por meio de bolsas de estudo.
Os vereadores chilenos explicaram que o País está caminhando para uma reforma do sistema educacional, de forma a transformar a inovação tecnológica em um componente importante da geração de riquezas. “Só que para isso é preciso uma mudança de cultura, que não é simples de ser realizada. Estamos de olho no Brasil, que deixou de olhar para o próprio umbigo e tenta participar da Grande Liga, com os países desenvolvidos”, explicou Felix Escobar.