Vereadores buscam melhorar a segurança do Centro Histórico
A principal reclamação de moradores, comerciantes e frequentadores do Largo da Ordem e seu entorno é a falta de segurança. Numa reunião realizada no Palácio Garibaldi, na tarde desta sexta-feira (4), por iniciativa do vereador Pedro Paulo (PT), representantes da Câmara Municipal de Curitiba, Polícia Militar, Guarda Municipal, Rede de Empresários do Centro Histórico levantaram problemas e apontaram soluções para o tema.
Entre os encaminhamentos, ficou decidido que será feito um levantamento sobre o funcionamento efetivo das câmeras de segurança da região. “Há informações não confirmadas de que alguns equipamentos estão danificados e outros sequer funcionam. Precisamos verificar isso. Também pretendemos realizar encontros periódicos para discutir outros assuntos também, como a revitalização do Centro Histórico”, disse Pedro Paulo.
A vereadora Professora Josete (PT) sugeriu que participem desses encontros representantes do Ippuc (Instituto de Pesquisa e Planejamento Urbano de Curitiba) e da FAS (Fundação de Ação Social). “Outra questão primordial é sabermos como está funcionando e quais as ações do Gabinete de Gestão Integrada (GGI)”, lembrou. A vereadora Julieta Reis (DEM) sugeriu que o prefeito Gustavo Fruet nomeie um secretário municipal de segurança – e foi aplaudida por algumas das pessoas presentes. Hoje, a função é exercida pelo chefe da Guarda Municipal.
"Menos de 20% das câmeras funcionam efetivamente. Na Rua XV, eu acho que nenhuma câmera funciona", destacou Chico do Uberaba (PMN), presidente da Comissão de Direitos Humanos, Segurança Pública e Defesa da Cidadania da Câmara Municipal.
O empresário Ivanor Minatti sugeriu que a polícia adotasse medidas mais efetivas no combate à criminalidade. “Podemos usar um trabalho feito em Florença [na Itália], onde policiais trabalhavam de mochila nas costas, a paisana, no meio da população. Quando um crime era testemunhado, o suspeito era facilmente identificado e preso. Isso exerce uma pressão social que repreenderá a criminalidade”, apontou.
O presidente da Fundação Cultural de Curitiba, Marcos Cordiolli, apresentou duas sugestões. "Devemos encontrar uma forma de combinar as imagens das câmeras usadas pelo Poder Público com as da iniciativa privada. A segunda questão é a possibilidade de unificação, em uma só companhia da Polícia Militar, da responsabilidade pelas áreas central, São Francisco e entorno", sugeriu.
A presidente da Conselho Comunitário de Segurança da Área Central, Malu Gomes, e o administrador da Regional da Matriz, que engloba 18 bairros, Maurício Figueiredo, defenderam um plano integrado de ação continuada. “A sensação de falta de segurança não é um problema só da polícia. É de todos nós”, disse ela. “A comunidade precisa fazer parte dessa solução. Não se faz segurança pública sem o envolvimento de todos os agentes da sociedade. Não adianta depender somente da Guarda Municipal e da Polícia Militar. Precisamos do Ministério Público e, sobretudo, de toda a sociedade", destacou ele.
O vereador Chicarelli (PSDC) lembrou que Curitiba absorve, principalmente durante a noite e a madrugada, gente das cidades da região metropolitana, contando uma experiência pessoal: “Durante 13 anos fui dono de um bar no Largo da Ordem. Vem gente de todos os lugares, e essa aglomeração, às vezes traz arruaça e depredação”. Paulo Salamuni (PV) disse que quando precisou da Polícia Militar, em problemas pessoais, “o trabalho foi formidável”. Ele destacou ainda a presença, no encontro, de vereadores de diferentes partidos: “O que não podemos aqui é politizar a questão da segurança”.
Antes de finalizar a reunião, o vereador Serginho do Posto (PSDB) pediu que “tudo o que foi discutido seja efetivamente aplicado no dia a dia. Essa reunião marca o primeiro passo da melhoria da segurança dessa região”. Como encaminhamento, o idealizador do encontro, Pedro Paulo, decidiu que todas as sugestões feitas serão colocadas em ofícios destinados à Regional Matriz, para que o administrador Maurício Figueiredo possa acompanhar o andamento de todos os processos.
Essa é a terceira reunião realizada pela Câmara Municipal, nos últimos 30 dias, para ouvir e debater os problemas do Centro Histórico de Curitiba. A primeira foi uma visita técnica de vereadores, que se comprometeram a acelerar a revitalização da região (leia mais). A segunda foi um encontro no auditório da Câmara que abordou, além da revitalização e da segurança, questões de coleta de lixo e de problemas com a iluminação (leia aqui). Uma nova reunião deve ser realizada no início do ano que vem.
Confira mais fotos no flickr.
Entre os encaminhamentos, ficou decidido que será feito um levantamento sobre o funcionamento efetivo das câmeras de segurança da região. “Há informações não confirmadas de que alguns equipamentos estão danificados e outros sequer funcionam. Precisamos verificar isso. Também pretendemos realizar encontros periódicos para discutir outros assuntos também, como a revitalização do Centro Histórico”, disse Pedro Paulo.
A vereadora Professora Josete (PT) sugeriu que participem desses encontros representantes do Ippuc (Instituto de Pesquisa e Planejamento Urbano de Curitiba) e da FAS (Fundação de Ação Social). “Outra questão primordial é sabermos como está funcionando e quais as ações do Gabinete de Gestão Integrada (GGI)”, lembrou. A vereadora Julieta Reis (DEM) sugeriu que o prefeito Gustavo Fruet nomeie um secretário municipal de segurança – e foi aplaudida por algumas das pessoas presentes. Hoje, a função é exercida pelo chefe da Guarda Municipal.
"Menos de 20% das câmeras funcionam efetivamente. Na Rua XV, eu acho que nenhuma câmera funciona", destacou Chico do Uberaba (PMN), presidente da Comissão de Direitos Humanos, Segurança Pública e Defesa da Cidadania da Câmara Municipal.
O empresário Ivanor Minatti sugeriu que a polícia adotasse medidas mais efetivas no combate à criminalidade. “Podemos usar um trabalho feito em Florença [na Itália], onde policiais trabalhavam de mochila nas costas, a paisana, no meio da população. Quando um crime era testemunhado, o suspeito era facilmente identificado e preso. Isso exerce uma pressão social que repreenderá a criminalidade”, apontou.
O presidente da Fundação Cultural de Curitiba, Marcos Cordiolli, apresentou duas sugestões. "Devemos encontrar uma forma de combinar as imagens das câmeras usadas pelo Poder Público com as da iniciativa privada. A segunda questão é a possibilidade de unificação, em uma só companhia da Polícia Militar, da responsabilidade pelas áreas central, São Francisco e entorno", sugeriu.
A presidente da Conselho Comunitário de Segurança da Área Central, Malu Gomes, e o administrador da Regional da Matriz, que engloba 18 bairros, Maurício Figueiredo, defenderam um plano integrado de ação continuada. “A sensação de falta de segurança não é um problema só da polícia. É de todos nós”, disse ela. “A comunidade precisa fazer parte dessa solução. Não se faz segurança pública sem o envolvimento de todos os agentes da sociedade. Não adianta depender somente da Guarda Municipal e da Polícia Militar. Precisamos do Ministério Público e, sobretudo, de toda a sociedade", destacou ele.
O vereador Chicarelli (PSDC) lembrou que Curitiba absorve, principalmente durante a noite e a madrugada, gente das cidades da região metropolitana, contando uma experiência pessoal: “Durante 13 anos fui dono de um bar no Largo da Ordem. Vem gente de todos os lugares, e essa aglomeração, às vezes traz arruaça e depredação”. Paulo Salamuni (PV) disse que quando precisou da Polícia Militar, em problemas pessoais, “o trabalho foi formidável”. Ele destacou ainda a presença, no encontro, de vereadores de diferentes partidos: “O que não podemos aqui é politizar a questão da segurança”.
Antes de finalizar a reunião, o vereador Serginho do Posto (PSDB) pediu que “tudo o que foi discutido seja efetivamente aplicado no dia a dia. Essa reunião marca o primeiro passo da melhoria da segurança dessa região”. Como encaminhamento, o idealizador do encontro, Pedro Paulo, decidiu que todas as sugestões feitas serão colocadas em ofícios destinados à Regional Matriz, para que o administrador Maurício Figueiredo possa acompanhar o andamento de todos os processos.
Essa é a terceira reunião realizada pela Câmara Municipal, nos últimos 30 dias, para ouvir e debater os problemas do Centro Histórico de Curitiba. A primeira foi uma visita técnica de vereadores, que se comprometeram a acelerar a revitalização da região (leia mais). A segunda foi um encontro no auditório da Câmara que abordou, além da revitalização e da segurança, questões de coleta de lixo e de problemas com a iluminação (leia aqui). Uma nova reunião deve ser realizada no início do ano que vem.
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