Vereadores aprovam emenda à Lei Orgânica

por Assessoria Comunicação publicado 06/10/2009 18h25, última modificação 28/06/2021 06h33
Foi aprovada em segundo turno, nesta terça-feira (6), a alteração na Lei Orgânica do Município que prevê a criação da Comissão Municipal dos Direitos Humanos. A emenda deverá ser acrescentada ao oitavo capítulo da LOM. Esta votação também foi unânime, com maioria  qualificada de votos (dois terços dos vereadores).
Analisada e debatida por todos os vereadores, a emenda teve o mesmo tipo de  aprovação do primeiro turno, fator de agradecimento da mentora da iniciativa, vereadora Renata Bueno (PPS). A parlamentar ratificou que “o papel básico da instituição municipal de direitos humanos é o de corrigir distorções na distribuição de competências entre organismos federativos que respondem por obrigações municipais.”  A vereadora e advogada  adotou o tema  como bandeira de trabalho na Casa. A partir daí, foi instituída uma Comissão Especial  de emenda à Lei Orgânica do Município, formada, além dela, pelos vereadores Jair Cézar (PSDB), presidente, Julieta Reis (DEM), Algaci Tulio (PMDB), Pedro Paulo (PT), Roberto Hinça (PDT), Valdemir Soares (PRB), Roberto Aciolli (PV) e Serginho do Posto (PSDB).
Milênio
A Comissão Municipal de Direitos Humanos será integrada por representantes do Legislativo e Executivo e  da sociedade civil. “É esta comissão que vai assumir as atividades hoje realizadas pela Comissão Especial de Direitos Humanos para Estudo e Aplicação dos 8 Objetivos do Milênio (ODM) instalada na Câmara de Curitiba”, explicou  Renata Bueno.
Na sequência, a comissão, em conjunto com o Comitê dos Objetivos do Milênio, vai viabilizar  uma cartilha com orientações para a aplicação destes objetivos, que visam erradicar a extrema pobreza e a fome, atingir o ensino básico universal, promover a igualdade entre os sexos e a autonomia das mulheres, reduzir a mortalidade infantil, melhorar a saúde das gestantes, combater o HIV/Aids, a malária e outras doenças, garantir a sustentabilidade ambiental e estabelecer uma parceria mundial para o desenvolvimento.
A cartilha, inédita nos legislativos, deverá ser distribuída nas câmaras municipais de todo o Brasil pelo Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento Humano (Pnud) – entidade que estabeleceu o ODM. A publicação ensinará o poder público a usar os recursos municipais, tornando possível a realização das oito metas. Elas deverão ser contempladas no Programa Plurianual (PPA) de Curitiba.