Vereadores aprovam criação da Frente Parlamentar da Saúde

por Assessoria Comunicação publicado 18/02/2013 15h15, última modificação 10/09/2021 11h41
Os vereadores de Curitiba formalizaram nesta segunda-feira (18), a criação de uma frente parlamentar para tratar de temas relacionados à saúde. A iniciativa partiu dos vereadores Jorge Bernardi (PDT) e José Carlos Chicarelli (PSDC), para quem as demandas do setor são urgentes. “É necessário lembrar que as atividades dessa frente não irão conflitar com as ações promovidas pela Comissão de Saúde, presidida pelo vereador Pedro Paulo”, lembrou Bernardi. “Temos certeza de que a criação da Frente irá contribuir para um melhor entendimento das questões que permeiam o atendimento médico-hospitalar”, observou Chicarelli.
 
O presidente da Comissão de Saúde, Bem Estar Social e Esporte, Pedro Paulo (PT), declarou que vê com otimismo a criação da Frente da Saúde. “Qualquer ação que pretenda auxiliar e dinamizar o setor de saúde em nosso município é bem-vinda”, disse o vereador. Outros parlamentares se manifestaram positivamente quanto à iniciativa. Líder da oposição, Noemia Rocha (PMDB) acredita que é necessário fazer um diagnóstico geral “para que as ações sejam realizadas com o maior planejamento possível”. Já Tito Zeglin (PDT) alertou para uma questão adjacente à saúde pública: o funcionamento do IML de Curitiba.

Saul Raiz

Os vereadores Valdemir Soares (PRB) e Rogério Campos (PSC) mencionaram a situação que envolveu o ex-prefeito de Curitiba, Saul Raiz, no último fim de semana, baleado após reagir a um assalto no centro da cidade. Ferido, ele procurou sem sucesso ajuda em um hospital da região, mas teve que ser transferido para o Pronto Socorro do Hospital Evangélico. “Independente do hospital ser público ou privado, do paciente ser pessoa pública ou cidadão comum, uma emergência como a que ocorreu deve ser prioridade para qualquer profissional de saúde”, ressaltou Valdemir.
 
Rogério Campos declarou que a preocupação com o bom funcionamento dos hospitais e unidades de saúde deve ser constante e não apenas manifestado por ocasião de situações extremas. Para ele, “a falta de atendimento ao ex-prefeito deve ser apurada, sem dúvida, mas devemos lembrar que situações semelhantes afligem o cidadão comum que depende do bom funcionamento desses serviços”.