Vereadores aprovam a regulamentação de funeral

por Assessoria Comunicação publicado 26/12/2005 15h15, última modificação 07/06/2021 11h56
Proposta do prefeito Beto Richa (PSDB) que dispõe sobre o serviço funerário foi aprovada, por unanimidade, na última sessão plenária do ano, na Câmara de Curitiba. De acordo com o documento, quando a morte ocorrer em Curitiba e a família decida pelo sepultamento em outra cidade, as permissionárias da cidade não poderão criar restrições se o serviço de transporte e funeral for de alguma empresa de fora.
Segundo o vereador Luis Ernesto (PSDB), que defendeu a proposta na tribuna, é um absurdo ter que contratar funerária de Curitiba para fazer o transporte do corpo para outro município. “Não se deve criar obstáculos. Tem que ser escolha livre“, diz o vereador. Luis Ernesto esclareceu, ainda, que já no início do ano, nova proposta dos serviços funerários municipais deve chegar ao Legislativo.
Ousadia
Para o vereador Angelo Batista (PP), mais uma vez o prefeito Beto Richa foi ousado em modificar tema tão delicado que, inclusive, foi objeto de CPI na Câmara. Já o líder do PT na Casa, vereador André Passos, comenta que é preciso acabar com o rodízio das funerárias. “É um momento muito difícil para a família, que cede às pressões."
De acordo com o vereador Serginho do Posto (sem partido), a medida vai organizar, monitorar e desburocratizar o serviço funerário.
O vereador Jônatas Pirkiel (PL) aponta a questão jurídica do serviço público funerário. “Temos que definir se esse serviço é essencial ou atividade de comércio”, diz Jônatas. A vereadora Julieta Reis (PSB) diz que o tema tem que ser tratado com ética. “Não estamos tratando de serviço comum”.